Numa perspectiva mais abrangente, a sexualidade veio adquirindo seu espaço, mas ainda continua sendo um dos aspectos mais conflituosos do ser humano, considerando a multiplicidade de visões, crenças e valores de cada um.
Nascemos e aprendemos que existe o homem e a mulher, e que cada um, com seu respectivo órgão genital, vai se sentir um homem ou uma mulher.
Assim, no decorrer da história, eles sentirão atração sexual um pelo outro e poderão decidir em ter ou não filhos. Porém, essa atração sexual, ou melhor, esse desejo sexual não se dá unicamente da maneira como aprendemos.
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Segundo Mary Neide D. Figueiró, a atração afetivo-sexual pode existir por pessoas do sexo oposto, mas existem aquelas que sentem atração por pessoas do mesmo sexo e também outras que sentem atração por ambos os sexos.
Nesta diversidade sexual, a ''orientação sexual'', ou seja, a orientação que a pessoa imprime à sua sexualidade pode ser a heterossexualidade, a homossexualidade ou a bissexualidade.
A atração pode ser heterossexual: quando um homem ou uma mulher sentem-se atraídos por alguém do outro sexo. A atração pode ser homossexual: quando um homem ou uma mulher sentem-se atraídos por alguém do mesmo sexo. E quando alguém sente-se atraído tanto por homens como por mulheres, isso é chamado de atração bissexual, segundo Antônio Carlos Egypto.
Porém, o que todos nós precisamos é respeitar essa diversidade sexual, pois a sexualidade se expressa por diversos caminhos, do mesmo modo que o desejo sexual.
Ricardo Desidério da Silva, professor mestrando e educador sexual