O peitoral é uma das partes do corpo masculino mais admirado pelas mulheres, ainda mais se for bem definido. Porém, muitos homens sofrem com a ginecomastia, problema que, segundo estimativas, atinge cerca de 40% das pessoas do sexo masculino e é caracterizada pelo desenvolvimento excessivo das glândulas mamárias.
O crescimento em demasia da mama masculina é atribuído ao desequilíbrio dos hormônios sexuais - que acontece principalmente na fase da adolescência -, uso de esteróides e anabolizantes, diminuição na produção de testosterona no organismo, doenças crônicas nos rins e no fígado, causas genéticas, aumento do tecido gorduroso da região devido ao excesso de peso, uso de drogas antagonistas do andrógeno como a cimetidina para o estômago, espironolactona, flutamida, acetato de ciproterona, e até a maconha, temos também algumas medicações como a digoxina para o coração, tumor de testículo e de hipófise e até doença na tireoide como o hipotireoidismo.
A ginecomastia pode causar problemas psicológicos e emocionais, já que o homem fica com vergonha de tirar a camisa na frente de outras pessoas ou se exclui do convívio social, pois em alguns casos é possível notar o problema mesmo por cima da roupa.
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O tecido da mama endurece após dois ou três anos do crescimento anormal e a única solução neste caso é recorrer ao bisturi. A técnica cirúrgica é determinada de acordo com o tipo. Pode ser feita mastectomia subcutânea, mastectomia subcutânea associada à lipoaspiração ou somente a lipoaspiração.
Alderson Luiz Pacheco - cirurgião plástico (Curitiba)