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Maturidade

Acesso à informação não garante educação sexual

Folha Cidadania
17 jan 2011 às 16:00
- Reprodução
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Apesar da aparente facilidade que os adolescentes têm hoje em dia para esclarecer dúvidas sobre sexo, muitos continuam mal-informados sobre o assunto. É o que aponta pesquisa realizada pelo Centro de Educação e Pesquisas Cândido Portinari com 480 meninas londrinenses de 10 a 20 anos, a pedido do ginecologista e terapeuta sexual Calvino Coutinho Fernandes.

De acordo com os dados levantados, as meninas estão começando a vida sexual muito cedo: 29,5% das entrevistadas tiveram a primeira relação sexual antes dos 16 anos. No geral, 38,5% das jovens afirmaram já ter perdido a virgindade. Contudo, o dado mais grave expresso na pesquisa mostra que somente 29,8% das moças que revelaram ter vida sexual ativa sempre utilizam preservativos; 49,8% responderam nunca ter utilizado; 11,7% só utilizam às vezes e 8,7% fazem uso da camisinha com certa frequência.

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A sexualidade precoce resulta em sérios problemas para as adolescentes, como a também precoce gravidez. Das 3.622 mulheres que deram à luz na Maternidade Municipal de Londrina em 2008, 720 tinham entre 16 e 19 anos; 71 tinham 15 anos ou menos. Das mulheres entrevistadas, 15,5% já tiveram alguma doença sexualmente transmissível.

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Para o médico, somente um envolvimento afetivo do adolescente, que deve passar por um processo educativo e de um despertar de atitudes, é que pode dar resultados. ‘Temos que buscar caminhos para resgatar a educação sexual dos nossos filhos’, observa Fernandes.

O termo amplo que vai além da ideia de sexo; também relaciona-se à necessidade de admiração e gosto pelo próprio corpo


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