Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Homem

A vasectomia interfere na sexualidade?

Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
02 mai 2013 às 15:31
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A vasectomia é o método mais seguro de esterilização do homem e consiste na interrupção do canal deferente, que conduz os espermatozóides, desde o local em que são produzidos, nos testículos, até à próstata, onde se juntam com o líquido prostático e das vesículas seminais, aumentando o volume do líquido espermático. A cirurgia pode ser realizada de forma ambulatorial e com anestesia local, o que permite rápida recuperação e volta às atividades.

A esterilização não ocorre de imediato, sendo necessário aguardar, em média, 25 ejaculações para que se possa fazer o controle (exame de contagem dos espermatozóides). Só então o indivíduo é liberado para atividades sexuais sem a utilização de outros métodos de contracepção.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A vasectomia não altera a vida sexual, apenas diminui a quantidade do líquido espermático em 15% a 30%, mantendo o ejaculado. Não interfere com a ereção e nem com o desempenho sexual, pois o que mantém essas funções é a testosterona e, durante a vasectomia, não se interfere na fonte produtora desse hormônio, que é liberado diretamente do testículo para a corrente sanguínea. Por outro lado, alguns casais podem experimentar melhora na sua vida sexual pelo fato de não correrem riscos de uma gravidez indesejada. No entanto, a vasectomia não deve ser encorajada com este objetivo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Existem critérios definidos para a esterilização, regulamentada na Constituição Federal pela Lei 9.263, de janeiro de 1996, que trata do planejamento familiar, sendo permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: em homens com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou com pelo menos dois filhos vivos. É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação sobre os riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis.

Horácio de Alvarenga Moreira - médico urologista


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade