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Infecções respiratórias

Saúde alerta sobre aumento da circulação do vírus sincicial no Noroeste do Paraná

Redação Bonde com AEN
06 mai 2024 às 13:45

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- Sesa
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Nesta última sexta-feira (3), a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) promoveu no Hospital Universitário de Maringá, no Noroeste do Estado, a capacitação “Infecções Respiratórias Agudas na Infância, do atendimento básico à UTI (Unidade Terapia Intensiva)”. 


Um dos temas tratados foi o VRS (vírus sincicial), principal causador de bronquiolite. O aperfeiçoamento reuniu 125 médicos que atuam em Unidades Básicas de Saúde, Pronto Atendimento e hospitais de 30 municípios

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A Sesa alerta para a sua circulação uma vez que, apesar de mais intenso no inverno, quando pode causar epidemias, o vírus também está presente em outras estações do ano, com a possibilidade de ocasionar surtos. 

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Nesta região, há uma concentração de casos nos extremos das faixas etárias, sendo acometidas crianças e idosos por problemas respiratórios. 

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"O público infantil requer uma atenção especial. O aumento de casos de SRAG por VSR foi observado desde o final do ano de 2022. E como esperado, pela história da doença, esses casos são em sua maioria, em crianças menores de quatro anos de idade. Por isso reforçamos a importância dos cuidados. Os pais devem observar os sinais, se a criança está enfrentando dificuldades em respirar”, alertou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da pasta, Maria Goretti Lopes.


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SINTOMAS

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Coriza, tosse leve e, por vezes, febre, são os sintomas da maioria das crianças infectadas pelo VSR, um dos maiores causadores de infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças pequenas, sobretudo bebês. Ele é um dos vilões causadores de muita dor de cabeça e correria para pais que lidam com os cuidados e tratamento das crianças.


No Paraná, já foram notificados, desde janeiro deste ano, 6.455 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Destes 1.596 (24,8%) foram em menores de 5 anos. Somente por vírus sincicial foram 273 casos (17,1%) nessa faixa etária. Esse número é referente apenas aos internamentos registrados em decorrência da infecção.

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“A maioria das crianças infectadas tem apenas sintomas leves, geralmente semelhantes aos de um resfriado comum, mas em menores de 2 anos a infecção pode evoluir para casos mais graves e ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias”, explicou Maria Goretti.


MONITORAMENTO 

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O monitoramento no Estado é feito por meio das US (Unidades Sentinelas), onde se coletam amostras clínicas, dentro da semana epidemiológica, de casos atendidos nessas unidades. A partir da coleta são realizados o diagnóstico e também estudos complementares dos vírus identificados, como influenza, SARS-Cov-2 e o próprio VSR.


Os registros dos resultados de diagnósticos laboratoriais são inseridos no Sivep-Gripe, conforme os fluxos locais estabelecidos.

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Bebês com menos de seis meses de idade que estão sendo amamentados, principalmente prematuros, crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas representam os grupos de maior risco para desenvolver infecção respiratória mais grave, necessitando de internação em 10% a 15% dos casos.


Como ainda não há uma vacina capaz de prevenir o vírus, a imunoglobulina (anticorpos) é responsável por induzir a imunização passiva contra o VSR. 


O medicamento Palivizumabe é um anticorpo monoclonal indicado para aumentar a proteção contra os quadros graves de infecções respiratórias causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças nascidas prematuramente ou com comorbidades. A medicação é disponibilizada pela Sesa às 22 Regionais de Saúde para administração nos polos de aplicação.


A administração do medicamento ocorre entre os meses de abril e agosto (período de sazonalidade) em crianças que cumprem alguns critérios, como prematuros nascidos com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas e 6 dias e com idade inferior a 1 ano (até 11m e 29 dias).


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