Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Fique atento

Paraná alerta sobre cuidados com as águas-vivas

Redação Bonde com AEN
26 dez 2018 às 14:11
- AEN
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


Com a chegada do verão aumenta o número de visitantes no litoral paranaense e cresce a incidência de casos de acidentes envolvendo águas-vivas e caravelas. Na temporada, o número de acidentes com esses animais chega a triplicar. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a necessidade de os banhistas ficarem atentos.

Embora a maioria das ocorrências seja de baixa gravidade, é importante adotar algumas medidas preventivas e saber como proceder caso ocorra um acidente com águas-vivas. De acordo com o chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Francisco Gazola, a difusão de informações falsas ou o desconhecimento podem levar a pessoa a adotar procedimentos que agravam a lesão.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Caso ocorra um acidente, o banhista deve evitar tratamentos caseiros, porque eles podem apenas mascarar os sintomas. Na praia, a orientação é que o banhista vá até um posto do Corpo de Bombeiros para receber os primeiros cuidados", esclarece Francisco.

Leia mais:

Imagem de destaque
Gesto de amor

Banco de sangue do HV da UEL precisa de doadores

Imagem de destaque
Feng Shui

Como criar um ambiente mais saudável para seus filhos

Imagem de destaque
149 casos ativos

Londrina registra 11 casos de Covid-19 neste sábado e nenhum óbito

Imagem de destaque
26 novos casos

Londrina acumula 129.924 casos e 2.485 óbitos pela Covid-19


Ele ressalta que o atendimento feito pelos bombeiros, em que se aplica vinagre na lesão, é o ideal quando o caso não é grave. Outra ação é limpar o local, sem esfregar, com a água do próprio mar. Água mineral ou água doce não devem ser utilizadas, já que ativam as micropartículas de veneno dos animais, agravando a lesão.

Publicidade


VENENO – A maioria das pessoas chama as lesões provocadas por contato da pele com as águas-vivas e caravelas de queimadura, mas o que ocorre é uma forma de envenenamento. Esses animais possuem células conhecidas como cnidócitos, com estruturas capazes de injetar toxinas na pele das pessoas, causando a sensação de dor intensa e queimação, podendo causar inflamação e mesmo necrose da área. Em casos mais graves, o veneno pode provocar arritmias cardíacas, alteração no tônus vascular e insuficiência respiratória por congestão pulmonar. Há relatos ainda de dor de cabeça, náuseas, vômitos, febre e espasmos musculares.



Prevenção de acidentes

Publicidade


Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas
Pergunte ao bombeiro sobre as condições da água e se há presença de águas-vivas
Saia da água imediatamente ao avistar águas-vivas
Evite entrar no mar sozinho ou à noite
Não toque nos animais, mesmo aqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia.


Tratamento

Em caso de contato com águas-vivas, busque atendimento em um posto de guarda-vidas
Lave o local com água do mar, nunca com água doce ou outra substância, como álcool e urina
Não esfregue as mãos na área afetada
Aplique vinagre na área atingida para neutralizar ação da toxina
Casos mais graves, como grande área corporal atingida ou que envolvam pessoas alérgicas, devem ser encaminhados aos serviços de saúde para tratamento adequado


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade