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Tabaco

OMS defende proibição de fumar em locais públicos

Redação Bonde
30 mai 2007 às 09:33
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"Sem fumaça no interior" é o slogan escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial sem Tabaco, celebrado na próxima quinta-feira (31), com a finalidade de fomentar os "espaços 100% livres de fumaça".

"Convido todos os países que ainda não o fizeram a agir sem mais demora para proteger a saúde de todos, adotando leis que exijam que todos os locais públicos fechados e de trabalho sejam 100% livres de fumaça", disse nesta terça-feira (29), em Genebra, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

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A organização avalia em 200.000 o número de funcionários que morrem anualmente no mundo devido ao fumo passivo no local de trabalho. Na União Européia, 80.000 pessoas teriam morrido em 2002 por ficar expostas à fumaça alheia.

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Setecentos milhões de crianças, ou seja, a metade da população infantil mundial, respiram fumaça de cigarro, sobretudo em casa.

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Em 2004, a Irlanda se tornou o primeiro país do mundo a proibir o fumo em espaços públicos fechados. Noruega, Nova Zelândia, Itália e Uruguai seguiram, sucessivamente, o exemplo irlandês.


Segundo a OMS, estas experiências foram bem sucedidas.

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"As leis antitabaco estritas melhoram a saúde, reduzem o consumo de tabaco, têm uma boa acolhida tanto entre não-fumantes quanto em fumantes e não trazem nenhum impacto econômico negativo", destacou a organização em um comunicado.


A idéia de que a proibição ao fumo leva à perda de clientes em restaurantes e bares é um "mito", defendeu a OMS. "Os estudos demonstram que o volume de negócios e mantém ou aumenta após instalados espaços para não-fumantes", continuou a nota.

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Por outro lado, "nem a ventilação, nem a filtração do ar conseguem reduzir a exposição à fumaça no interior dos locais a níveis considerados aceitáveis", disse Armando Peruga, coordenador da iniciativa Por um Mundo sem Tabaco, da OMS.


Uma consulta internacional feita com estudantes de 13 a 15 anos mostrou que 76,1% apóiam a proibição do tabaco nos locais públicos.

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A pesquisa, feita em 132 países pela OMS e por Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, destacou ainda que 43,9% deste grupo estão expostos à fumaça passiva em suas casas, e 55,8%, em locais públicos.


A única solução para proteger a saúde de todos, insistiu a OMS, é a imposição de legislações antitabaco.

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Por este motivo, a organização estimulou os países a ratificar seu Convênio-marco para a luta antitabaco, adotado em 2003 e em vigor desde fevereiro de 2005.


Até hoje, mais de uma centena de países aderiu ao tratado, que propõe medidas como aumentar os impostos sobre os produtos do tabaco, proibir sua publicidade e imprimir mensagens visíveis nos maços de cigarro sobre seus efeitos nocivos.

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Em 2005, o tabaco causou 5,4 milhões de mortes, segundo a OMS, que calculou ainda que entre o 1,3 bilhão de fumantes do planeta, 650 milhões morrerão em conseqüência do vício.


Oitenta e quatro por cento das pessoas que fumam vivem em países em desenvolvimento ou emergentes.

Fonte: AFP


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