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Reivindicação justa

Médicos do PR pedem remuneração digna pelo SUS

Redação Bonde
27 ago 2007 às 12:29
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O presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, vai solicitar à bancada de senadores e deputados federais paranaenses auxílio na luta por valores mais justos aos médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com informações da AMP, a idéia é reunir toda a classe médica do Estado e lutar também pela regulamentação da PEC 29, que garantiria o destino de, no mínimo, 12% do Orçamento de Estados e municípios para a Saúde. Embora já seja válida, a regra hoje não é cumprida devidamente – os recursos são desviados para outras demandas.

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Segundo Macedo, o cenário caótico do sistema público de saúde hoje é conseqüência da falta de investimentos e também da insatisfação dos médicos, que não estão sendo recompensados por sua responsabilidade na profissão que exercem.

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"Estamos com os mesmos valores desde 1999. Hoje, o médico recebe R$ 2,04 por consulta normal pelo SUS e R$ 7,00 por outra especializada", afirma o presidente da AMP. "Os valores estão longe de ser condizentes com a importância da profissão", destaca, lembrando que o médico precisa de, pelo menos, dez anos de estudo e dedicação para formar-se especialista.

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Todos os procedimentos médicos têm um valor mínimo, ditado por uma tabela chamada Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), determinada a partir de estudos feitos pelas 54 sociedades científicas e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Econômicas.


Macedo afirma que, para que a remuneração fosse digna, deveria chegar a, no mínimo, 20% a 30% dos valores da tabela. "Desta forma, o médico poderia receber, pelo menos, R$ 12,00 em uma consulta que, pela CBHPM, custaria R$ 60,00", calcula.

Para o presidente da AMP, somente a união dos médicos poderá mudar esse cenário. "Se não lutarmos por uma valorização efetiva, haverá um verdadeiro colapso no sistema de saúde do País, uma vez que a baixa remuneração inviabiliza a existência de entidades públicas, filantrópicas, universitárias ou Santas Casas", conclui Macedo.


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