A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria de Saúde, negocia a ampliação de recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS) na ordem de R$ 10 milhões, segundo informações do N.Com da PML. A negociação está sendo feita junto ao Ministério da Saúde, por meio de projeto enviado pela Secretaria de Saúde. O prefeito Nedson Micheleti esteve nesta semana em Brasília, onde se reuniu com representantes do governo federal.

Segundo a secretária de Saúde, Marlene Zucoli, a Santa Casa recebe do SUS, em média, R$ 1,3 milhão por mês; o Instituto do Câncer, R$ 900 mil; e o Evangélico, R$ 650 mil. Além dos recursos regulares da fatura, os hospitais recebem recursos adicionais para possibilitar às instituições melhorarem a remuneração médica através do pagamento médio de R$ 40,00 por chamada de especialista em plantões no pronto socorro e para apoio às escalas médicas nas UTIs e atendimento a gestantes e de alto risco. Neste sentido, o convênio firmado pela prefeitura permite o repasse de R$ 69 mil mensais à Santa Casa e R$ 60 mil ao Evangélico para os profissionais médicos, além de outros incentivos financeiros utilizados no custeio pelos hospitais.

Marlene Zucoli lembrou que nos últimos 10 anos houve um aumento considerável nos valores médios da internação hospitalar. Na Santa Casa, por exemplo, em 1996 o valor médio era de R$ 544,92, chegando a R$ 1.559,72 em 2006. Já no ICL o valor passou de R$ 459,99 para R$ 805,03 e no Evangélico de R$ 720,22 para R$ 1.289,00.