Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
US$ 6,45 bilhões

Governo da Nigéria abre ação bilionária contra a Pfizer

Redação Bonde
20 jul 2007 às 13:45
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O governo da Nigéria moveu, nesta sexta-feira (20), uma ação na Alta Corte federal contra a gigante farmacêutica americana Pfizer, exigindo o pagamento de cerca de 6,45 bilhões de dólares por supostos testes ilegais de um antibiótico em crianças em 1996.

O advogado do governo, Babatunde Irukera, havia anunciado pela manhã a retirada de uma primeira ação contra a Pfizer, antes de apresentar um novo documento.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O governo nigeriano acusa a Pfizer de ter aproveitado uma grave epidemia de meningite meningocócica e de rubéola em 1996 no norte do país, que deixou milhares de mortos, para testar em crianças um antibiótico, a trovafloxacina, sem a autorização ou o consentimento de seus pais e sem o acordo das autoridades locais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Gesto de amor

Banco de sangue do HV da UEL precisa de doadores

Imagem de destaque
Feng Shui

Como criar um ambiente mais saudável para seus filhos

Imagem de destaque
149 casos ativos

Londrina registra 11 casos de Covid-19 neste sábado e nenhum óbito

Imagem de destaque
26 novos casos

Londrina acumula 129.924 casos e 2.485 óbitos pela Covid-19


Segundo a Nigéria, 11 crianças das 200 que tomaram o medicamento morreram,e a maioria das demais sofrem de diversas afecções (surdez, paralisia, problemas na fala, lesões cerebrais, cegueira).

Publicidade


A Pfizer sempre negou qualquer desvio ético, e afirma ter atuado na época com total clareza. No dia 12 de julho, um diretor do grupo na Nigéria afirmou ter recebido o consentimento das autoridades nigerianas antes de iniciar os testes.


Na nova ação, um texto de cerca de 40 páginas da qual a AFP obteve uma cópia, a Nigéria pede à justiça, além de indenizações quase similares ao texto anterior, que estabeleça claramente que os testes com o medicamento efetuados em 1996 pela Pfizer no norte do país foram "ilegais e repreensíveis" e "não eram humanitários nem filantrópicos, com um objetivo puramente comercial".

Publicidade


A justiça nigeriana ainda não fixou data para o novo processo contra a Pfizer.


O laboratório também é processado pelo Estado de Kano (norte) que exige 2,75 bilhões de dólares pelo mesmo caso. O processo será aberto no dia 3 de outubro.

As informações são da AFP.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade