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Folha de Londrina

CORAÇÃO FEMININO - Mulheres morrem mais de infarto

Redação Bonde
02 ago 2007 às 12:58
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As conquistas femininas nos últimos anos foram fundamentais para o reconhecimento de sua importância na sociedade, mas também trouxeram vários problemas de saúde, um deles é o aumento de problemas cardíacos. Stress, excesso de trabalho, fumo e outros hábitos, antes masculinos, entraram na vida das mulheres e as tornam cada vez mais vulneráveis aos problemas do coração.

As mortes por problemas cardíacos que, em 1970, atingiam 10 homens para cada mulher, hoje é de 2,45 homens para cada mulher. Na faixa etária acima dos 70 a relação é de um para um. O cardiologista Fernando Garcia Rocha falou à FOLHA sobre as principais causas e formas de prevenção.

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Nos últimos anos as pesquisas demonstram que houve um aumento dos problemas cardíacos entre as mulheres. Quais as principais causas?

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As causas são as mesmas dos homens. A diferença é que os problemas cardíacos nas mulheres aparecem um pouco mais tarde, porque o hormônio feminino é um fator de proteção. Os principais são hipertensão, cigarro, colesterol, diabetes e fatores psicossociais, que hoje são extremamente importantes, como estresse, ira e medo. A mulher hoje está tão exposta quanto os homens. Pior ainda ela tem dupla jornada, está sujeita a uma carga emocional extremamente elevada. Além disso, a mulher fuma e bebe mais hoje em dia.

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Existem diferenças nos sintomas de infarto entre homens e mulheres?


Não. Acontece que os sintomas nas mulheres são subestimados, como antigamente a mulher tinha menos coronariopatia valorizava-se mais quando era o homem que se queixava dos problemas. O médico via o homem e desconfiava, investigava. Hoje se investiga mais a mulher, mas ainda menos que o homem.

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Quais as principais medidas preventivas?


Alimentação pobre em gordura saturada (principalmente gordura animal); atividades físicas regulares, de quatro a cinco vezes por semana, por exemplo uma boa caminhada e se for jovem, uma corrida. Depois dos 50 anos, se puder, associar à musculação para se ganhar um pouco mais de massa muscular e perder menos massa óssea.

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Procurar desde jovem fazer um controle dietético, manter uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e fibras, porque a gordura começa a se acumular desde a infância. Além disso fazer um controle anual, medir a pressão com frequência. Se tiver histórico familiar de doença cardíaca ou de derrame, deve-se investigar mais a fundo, fazer uma consulta cardiológica, um teste ergométrico. Se é diabético, a atenção precisa ser muito maior porque há mais chances de ter doença coronária.


Os problemas cardíacos em mulheres aparecem mais tarde, em que faixa etária são mais comuns?

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As doenças cardíacas na mulher vão aparecer a partir dos 50 anos, porque ela deixa de ter o fator protetor do estrógeno, hormônio feminino. Na menopausa aumentam os riscos de ter uma doença cardiovascular. Por isso se encontra um número maior de mulheres que tiveram infartos mais tarde que os homens, inclusive as complicações são maiores porque ela é mais velhinha, porque há outras doenças associadas. Enquanto o pico de infartos nos homens é entre os 50, 60 anos, nas mulheres é mais tarde.


Quais os principais problemas que atingem as mulheres?


Há uma maior incidência de doenças cardiovasculares, cerebrais e as vasculares periféricas, o sistema circulatório como um todo. As mulheres têm de ficar atentas e entender que a doença cardiovascular, hoje, é a que mais mata entre elas. Da mesma maneira que faz o exame ginecológico anualmente, a mulher precisa fazer uma avaliação anual com o cardiologista. A partir dos 40 anos precisa fazer um check-up, é muito importante porque a mulher já começou a entrar no climatério, está na fase da baixa do hormônio.

Folha de Londrina


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