Com larvas do Aedes aegypti encontradas em quatro a cada cem casas, Londrina sinaliza situação de risco epidemiológico para as doenças transmitidas pelo mosquito – além da dengue, o aedes também é transmissor da zika e chikungunya. O resultado do 4º Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) indica que em 4,3% dos 8.813 locais pesquisados entre os dias 6 e 11 de novembro tinham a presença de larvas.
O último LIRAa de 2017 foi divulgado na manhã desta quarta-feira (29) pelo secretário da Saúde, Felippe Machado. De acordo com o levantamento, há mais casos de incidência de larvas na zona norte, com 5,2% dos imóveis com focos positivos. Em seguida vêm a região leste (4,73%); o centro (4,51%); sul (4,05%); e oeste (2,59%).
O índice levantado na última pesquisa é bem maior do que o do LIRAa anterior, que constatou focos em 0,5% das casas visitadas. Segundo o secretário de Saúde, o aumento já era esperado, uma vez que a pesquisa realizada entre julho e agosto ocorreu em um período de grande estiagem.
Na comparação com anos anteriores, o LIRAa de outubro/novembro deste ano ficou acima do registrado em 2016 (1,4%), mas abaixo do que ocorreu em 2015 (7,9%) e acima de 2014 (1%), o que indica um ciclo de ocorrências de epidemias.
(Com informações da repórter Micaela Orikasa, do Grupo Folha)