Nesta quarta-feira (1º), a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou o terceiro caso da variante ômicron no estado. Trata-se do passageiro que veio da Etiópia e havia testado positivo para Covid-19 e estava isolado em Guarulhos e acompanhado pela vigilância do município em que reside.
Ele tem 29 anos, não apresentava sintomas e recebeu a vacina da Pfizer contra o coronavírus. O sequenciamento foi analisado pelo Instituto Adolfo Lutz.
Os primeiros dois casos da nova variante foram analisados pelo Hospital Israelita Albert Einstein e são de homem de 41 anos e uma mulher de 37 que estavam imunizados com a vacina da Janssen -eles estão isolados na casa de parentes em São Paulo.
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Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletado no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes de viagem à África do Sul.
Na terça-feira (30), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que a variante ômicron foi identificada no país. À noite, o Instituto Adolfo Lutz confirmou os dois casos.
A nova cepa, potencialmente mais transmissível, foi sequenciada pela África do Sul na última semana e já se espalhou pelos cinco continentes.
Autoridades sanitárias da Nigéria informaram nesta quarta que os primeiros casos da variante ômicron foram confirmados no país. Uma das amostras com a cepa, porém, é de outubro, o que sugere que a variante surgiu antes de ser sequenciada pela África do Sul.
A Secretaria de Saúde de São Paulo informa que devem ser seguidas as medidas já conhecidas pela população para combater a pandemia, como uso de máscara, higienização das mãos e a vacinação contra a Covid-19.