Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Cuidados

Procura por vacinas contra doenças de fácil contágio cai e Saúde alerta para necessidade de proteção

Redação Bonde com AEN
26 mai 2022 às 16:20
- CDC/Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os baixos índices de adesão à vacinação contra doenças de fácil contágio, como hepatite, tuberculose, sarampo, difteria e poliomielite, têm preocupado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Algumas, já erradicadas e eliminadas, podem voltar a circular por conta da constante queda na cobertura vacinal.


O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil é referência mundial quando o assunto é oferecer os imunizantes de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, a taxa de cobertura vacinal, que é a responsável por prevenir essas doenças, vem caindo ano após ano, trazendo a possibilidade da volta desses agravos em território brasileiro, por meio da exposição de pessoas não vacinadas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O Paraná registrou queda no índice de vacinação geral, sobretudo em crianças e adolescentes nos dois últimos anos. A redução é resultado de uma tendência que atinge o Brasil desde 2015, mas que se acentuou com o início da pandemia da Covid-19. Diante desse contexto, a Sesa faz um alerta aos pais e responsáveis sobre a importância em manter a carteirinha de vacinação em dia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alerta

Organização Pan-Americana de Saúde afirma que há mais de 9.000 casos de oropouche nas Américas

Imagem de destaque
Primeiro no Brasil

Londrina recebe primeiro consultório do ‘Psicólogos Sem Fronteiras’ do Brasil

Imagem de destaque
Inaugurada em 1944

Santa Casa de Londrina completa 80 anos neste sábado

Imagem de destaque
Ar impróprio para a saúde

Queimadas tornam ar insalubre do Norte ao Sul do Brasil


Pelo menos 10 vacinas administradas em crianças e adolescentes sofreram redução, entre elas a vacina BCG, que confere proteção contra a tuberculose e a vacina contra a poliomielite, que previne a paralisia infantil.  

Publicidade


“Mesmo com essa grande campanha de imunização na pandemia, os índices de cobertura vacinal como um todo caíram em todo País nos últimos anos. A erradicação de algumas doenças trouxe a falsa ideia do desaparecimento total. Um bom exemplo disso é o sarampo, que em 2018 voltou a circular no Brasil. O Paraná, que estava há mais de vinte anos sem registro da doença, teve um surto de 2019 a 2020 com mais de 1,7 mil casos confirmados”, explica o secretário de Estado da Saúde, César Neves.


De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal considerada ideal é de no mínimo 90% para a BCG e Rotavírus e de 95% para os outros imunizantes do calendário vacinal. No entanto, a vacina da Hepatite B, que é aplicada logo após o nascimento, teve uma queda de mais 55% na aplicação. Os dados mostram que em 2021 a cobertura estava em 57,18%, e em 2015 foi de 88,74%.

Publicidade


Outra vacina que é aplicada logo ao nascer e protege contra a tuberculose, a BCG, registrou, em 2015, uma adesão de 100% da população infantil. Em 2021, a cobertura caiu para 77,23%, uma redução de mais de 20 pontos percentuais.


A Tríplice Viral, responsável pela proteção contra o sarampo, caxumba e rubéola, é aplicada aos 12 meses de idade. A cobertura vacinal foi de 90,55% em 2015, e no ano passado, a adesão foi de 82,45%. A Pentavalente, que é aplicada aos dois, quatro e seis meses e protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus Influenzae B teve uma baixa de quase 20 pontos percentuais; em 2015 a cobertura vacinal foi de 94,4%, enquanto em 2021 o percentual ficou em 78,23%. Já contra a paralisia infantil, a aplicação da vacina da Poliomielite registrou redução de 90,5% para 77,19% entre 2015 e 2021.

Publicidade


CAUSAS


De acordo com o Ministério da Saúde, além da pandemia da Covid-19 ter agravado os índices de cobertura vacinal que já apresentavam queda há alguns anos, a ausência dessas doenças e a falsa percepção de risco, somado ao medo de eventos adversos, às fake news e teorias antivacinais, são alguns fatores para essa queda vertiginosa.

Publicidade


"A vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. Quando há um número expressivo de vacinados, o vírus encontra dificuldades para circular. Por isso é importante que o máximo de pessoas estejam imunizadas”, ressalta o secretário. 


“Com o isolamento social e o temor em contrair a Covid-19, as pessoas deixaram de realizar as vacinas de rotina. Além disso, há uma nova geração de pessoas que não conviveram com os surtos e doenças preveníveis, o que traz a falsa sensação de segurança. O crescimento de grupos antivacina e as notícias falsas sobre o tema também atrapalham para o aumento dessa cobertura vacinal”, completa a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Publicidade

CALENDÁRIO

A vacinação contempla crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Desde o nascer até os 15 meses, são ofertadas 13 vacinas, sendo primeiras doses e dose reforço. Aos 4 anos, a criança deve ser imunizada com o segundo reforço da tríplice bacteriana e poliomielite, além das vacinas contra a varicela e a febre amarela. Dos 9 aos 19 são mais seis vacinas.


Adultos e idosos também devem atualizar a caderneta, pois muitas delas precisam de reforço nessa faixa etária. Às gestantes são disponibilizadas doses para prevenir doenças como hepatite, tétano, difteria e o vírus da gripe H1N1.


No Paraná, pelo menos 1.850 salas de vacinas públicas estão cadastradas, sendo a maioria localizadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS). A imunização é a única forma de prevenção, uma vez que cria uma barreira imunológica contra os vírus e protege por toda a vida.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade