O consumo de óleo tem crescido muito ultimamente devido à sua utilização em frituras, mas também ao uso indiscriminado no tempero de alimentos simples como arroz e feijão. O brasileiro acaba usando grande quantidade deste produto para temperar o arroz, na esperança de que ele fique ‘soltinho’.
O óleo de cozinha (soja, girassol, milho, algodão) é um tipo de gordura denominada poliinsaturada, que quando consumida em quantidades adequadas é benéfica ao coração. O único problema é quando exageramos ou então utilizamos o óleo para frituras. A reutilização do óleo produz uma substância altamente cancerígena chamada acroleína. Após seu uso, o óleo pode ser armazenado para a reciclagem e não mais para consumo.
Quando nos perguntamos qual é o óleo mais saudável ao consumo, logo nos vem à mente o óleo de canola, porém ele é igual ao azeite de oliva (gordura monoinsaturada). Se você já tempera a salada com azeite, não há necessidade de consumi-lo. Opte por uma gordura poliinsaturada, ou seja, óleo de girassol, soja, milho ou algodão. Mas dentre estes, qual escolher?
O mais saudável é o de girassol, principalmente por conter menor quantidade de gordura saturada (ruim ao coração). Muitas marcas de óleo se utilizam do termo ‘0% colesterol’ como atrativo para a compra, mas lembre-se de que nenhum óleo vegetal contém colesterol, pois este nutriente só é encontrado em alimentos de fonte animal.
O ideal para uma família de três pessoas é o consumo de uma lata de óleo ao mês. Tais padrões são aceitos por organizações como a American Heart Association e a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Então, para seguir esta recomendação, basta apenas diminuir a quantidade de frituras e não deixar o arroz brilhar na panela de tanto óleo.
Aliny Stefanuto, nutricionista