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Qualidade de vida

Veja como a alimentação pode melhorar a sua enxaqueca

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
03 mar 2022 às 14:00

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- Divulgação
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A enxaqueca é uma condição neurológica crônica que pode ser desencadeada por vários fatores, como estresse, alterações hormonais, insônia, depressão, alimentos com grande potencial alergênico, deficiências nutricionais e até mesmo baixa ingestão de água. No que diz respeito a parte nutricional, é importante que cada pessoa se atente à própria alimentação, buscando melhorar a qualidade de vida.

 

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Para iniciar os cuidados, é essencial identificar os alimentos que geram ou intensificam os sintomas. “Estudos demonstram que 65% dos casos de enxaqueca estão associados a uma alimentação inadequada. Por isso, o primeiro passo para melhorar o quadro é identificar os alimentos que são um gatilho para essa condição”, esclarece a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak. A alimentação terapêutica também pode ajudar a minimizar a dor e a frequência da enxaqueca.

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Alimentos perigosos

 

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Entre os alimentos que devem ser evitados por pessoas que sofrem com enxaqueca estão os embutidos industrializados, queijos muito industrializados, chocolate – principalmente ao leite –, amendoim e os que são fonte de cafeína, esse último, além de ser considerado estimulante, pode agravar a crise. Os adoçantes, saborizantes e frituras ou excesso de gordura também não devem ser consumidos, pois podem desencadear uma inflamação no organismo, promovendo a dor. As bebidas alcoólicas também oferecem risco, principalmente a cerveja e o vinho, que é rico em taninos que provocam a enxaqueca.

 

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Glúten e leite são alimentos com alta sensibilidade para várias pessoas, o que pode ser um gatilho da relação intestino-enxaqueca. Outros compostos como o tabaco, poluição e mofo também interferem na desintoxicação intestinal, podendo ser uma das causas da enxaqueca crônica. Além disso, as frutas cítricas contêm substâncias como a dopamina, que podem provocar a dor.

 

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O paciente deve ficar atento se a crise é desencadeada com frequência após a ingestão de algum desses alimentos. Devido à individualidade, não significa que todos esses alimentos causam enxaqueca, mas eles podem ser possíveis gatilhos. Por isso, vale a pena observar, no seu caso, qual a reação.

 

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Tratamento

 

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O consumo de alguns alimentos específicos também pode auxiliar na melhora da enxaqueca. “Além de anti-inflamatórios, alguns alimentos têm funções que ajudam na regulação da pressão, no fortalecimento do sistema circulatório e ainda melhoram a digestão, dando suporte para o funcionamento do nosso corpo e evitando as dores de cabeça”, explica Quissak.

 

Nesses casos, o ideal é priorizar alimentos fontes de ômega 3, que evitam o acúmulo de toxinas no organismo e melhoram a circulação, como a chia, linhaça, grãos integrais, noz, salmão e atum. Já os que ricos em vitaminas do complexo B, como cereais, semente de girassol, ervilha verde, arroz, espinafre e brócolis, participam de atividades anti-inflamatórias e atuam nos processos bioquímicos das mitocôndrias. As comidas que contêm em coenzima Q10 trabalham diminuindo os níveis de um peptídeo no cérebro, que está associado com a dor e inflamação, ajudando nos sintomas da enxaqueca, portanto, consuma, por exemplo, nozes, peixe, carne vermelha e tofu. Os alimentos ricos em triptofano ajudam você a relaxar, evitando as crises; alguns exemplos: banana, grãos, leguminosas, sementes e iogurte.

 

Outras opções, segundo a nutricionista, são os chás. O de hortelã, que além de muito saboroso auxilia na digestão, melhora as dores de cabeça e as náuseas. A hortelã também pode ser adicionada em sucos, chás, saladas e preparações diversas. O chá de camomila também pode ser um aliado contra a dor, ele é um calmante natural e ajuda na enxaqueca por tensão nervosa e muscular, especialmente se acompanhado de 200mg de magnésio de suplementos.

 

Para finalizar, a nutricionista lembra que cada pessoa tem um quadro distinto, portanto, o acompanhado de um especialista é fundamental. “Como foi dito, cada pessoa reage de uma determinada forma. Por isso, além da alimentação adequada e uma dieta balanceada, é importante que ela tenha também o acompanhamento de um neurologista”.

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