A secretaria municipal de Saúde vai promover uma nova reorganização
da rede assistencial em Londrina, desmobilizando praticamente as últimas
estruturas que seguiam com atendimento especial por conta da pandemia
de Covid-19. A partir de segunda-feira (9), a UPA (Unidade de Pronto
Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste, voltará a ser de urgência e
emergência, ou seja, deixará de recepcionar apenas casos suspeitos e
confirmados de síndromes respiratórias.
Com a mudança, as pessoas com sintomas de coronavírus deverão
procurar as próprias UBS (Unidades Básicas de Saúde), os prontos
atendimentos, a UPA do jardim do Sol e também a Sabará. “A Covid não vai
deixar de existir, vamos precisar aprender a conviver com o vírus.
Evidentemente que a pessoa que tiver sintomas gripais deve usar a
máscara e ir até a unidade com a proteção, que vamos nos organizar para
atender a demanda”, destacou Felippe Machado, secretário municipal de
Saúde.
Machado afirmou que a decisão levou em conta os baixos índices de
transmissão da doença, casos positivos, internações e mortes. Na
terça-feira (3), a média móvel de novos casos, levando em conta os
últimos sete dias, foi de 94. Os londrinenses terão à disposição nos
postos e nas UPAs a possibilidade do testo rápido, se houver orientação
médica. Os prontos atendimentos do Leonor, região oeste, e Maria
Cecília, norte, vão não oferecer a testagem por conta estrutura física.
Leia mais:
Só casos de urgência permitem que cirurgião mude o combinado com paciente, dizem especialistas
Sem autorização, médico opera coração de paciente em cirurgia para tratar endometriose
Anvisa proíbe marcas de azeite e coco ralado; veja quais
Cientistas descobrem novo sistema de grupo sanguíneo
“O teste rápido tem eficiência de 96% em relação ao PCR e isso nos dá
total segurança em relação ao resultado. O protocolo foi atualizado
recentemente pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) e o RT-PCR (que é
considerado o padrão ouro) é indicado somente para grupos específicos,
como gestantes, idosos com comorbidades e a não para a população em
geral”, elencou.
Continue lendo na Folha de Londrina.