A sindicância que apurou a morte de Roberto Camargo de Almeida Filho, 11 anos, inocentou os três médicos que atenderam a criança na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana em outubro do ano passado e arquivou a denúncia.
De acordo com o parecer da comissão, divulgado na quarta-feira (5) pela Secretaria de Saúde, "não houve negligência médica nos atendimentos prestados, considerando que todos foram realizados no tempo adequado, ou seja, de 15 a 30 minutos após a chegada do paciente na UPA."
Durante as investigações, os profissionais investigados foram afastados das funções. Depois do atendimento na UPA, o menino foi encaminhado ao Hospital Materno Infantil do Providência, onde veio a óbito. A família acusava os médicos de não identificarem uma fratura na criança, que provocado complicações.
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"Não houve fratura, conforme apontou o Laudo Pericial, e não foi comprovada trombose ou embolia pulmonar, de acordo com os exames realizados pelo Hospital da Providência", declarou o secretário municipal de Saúde, Hélio Kissina, por meio da assessoria de imprensa.
Segundo ele, os servidores indiciados foram considerados inocentes das acusações que lhes foram imputadas, não cabendo qualquer responsabilidade ou penalidade.