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12 a 17 anos

Saúde começa a vacinar adolescentes contra a Covid-19 em Londrina

N.Com
22 set 2021 às 20:26

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- Emerson Dias/N.Com
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A Prefeitura de Londrina realizou a vacinação dos primeiros adolescentes contra a Covid-19 em Londrina, no Centro de Imunização da Zona Norte, nesta quarta-feira (22). Iniciaram a nova etapa de imunização na cidade os adolescentes com comorbidades Matheus Andrei de Souza (12 anos), Nicolas Cardoso (12) e Eduardo José da Silva (15). O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, acompanhou com as famílias o momento das primeiras doses aplicadas.


Para este público, especificamente, o agendamento está liberado desde a manhã desta quarta, contemplando todos aqueles que estejam com o cadastro validado no sistema on-line da Prefeitura, e que já tenham os documentos aprovados comprovando as comorbidades com laudo médico. Este grupo de adolescentes será vacinado exclusivamente no CCI Norte.

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Até o momento, cerca de mil adolescentes dessa faixa etária se cadastraram no portal da Prefeitura, sendo que mais de 200 já estão aptos a realizar o agendamento, uma vez que tiveram sua documentação aprovada. Nesta quarta-feira, foi liberado o cadastro para vacinação aos adolescentes sem comorbidades, cujo processo de vacinação irá abranger a mesma faixa de idade – 12 a 17 anos.

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“É um grande avanço cada vez que conseguimos alcançar um novo público e começar a imunizá-lo, ampliando esse importante processo. Temos convicção que é a vacinação que vai nos tirar da pandemia, que nos impôs muitos obstáculos e mudou a vida das pessoas. É um momento para ser celebrado, uma vitória da ciência, da medicina, e o sentimento é de muita esperança. Também estamos agora protegendo os idosos com a terceira dose, e ainda cuidando de forma adequada dos jovens com ou sem comorbidades, iniciando a imunização dos adolescentes”, frisou o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.

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Patrícia Rodrigues de Souza, mãe de Matheus Andrei de Souza, 12, que possui autismo de nível severo, expressou grande alívio e alegria ao acompanhar a aplicação da primeira dose da vacina no menino. “Eu estava muito preocupada, pois ele precisava ir para as terapias, que pararam por um período mas precisaram retornar, e mesmo mantendo todos os cuidados necessários ficamos com medo de acontecer algo. A felicidade é imensa, estamos muito emocionados hoje. Felizmente, ninguém em casa teve Covid-19 e continuaremos nos cuidando”, disse.



A sensação de conforto foi compartilhada por Lucélia Regina da Silva, mãe de Eduardo José da Silva, 15, que tem Síndrome de Down. “É uma benção enorme, estamos mais que aliviados, porque eu e o pai já estávamos imunizados e faltava apenas ele. Fico muito emocionada. Ele estava muito ansioso e agora, aqui, feliz demais e se divertindo com todos. É um momento grandioso e gratificante, ficamos felizes por conseguirmos chegar até aqui. Se Deus quiser, todas as crianças agora poderão ser imunizadas”, afirmou.

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Já o garoto Nicolas Cardoso, 12, recebeu a dose inicial da imunização por ter obesidade. Acompanhado da mãe e da avó, ele disse que se sente mais seguro e confiante para que a vida possa, aos poucos, voltar ao normal. “A sensação de ser vacinado é até inexplicável. É muito bom, agora fico feliz e mais tranquilo. E precisamos nos cuidar, junto com a família, para nos mantermos seguros e com saúde”, contou.



Para a mãe de Nicolas, Jéssica Cristina da Silva, este momento era aguardado há muito tempo. “A pandemia foi algo que veio de repente, ninguém esperava. A gente não sabia quando ele poderia tomar a vacina, gerava receio, mas o dia chegou e estamos muito mais leves. Só posso agradecer a todos que estão trabalhando na saúde, os médicos, enfermeiros e demais profissionais, as pessoas que estão possibilitando as vacinas”, comemorou. “Que a vacina chegue para todas as crianças e adolescentes logo, e as famílias tenham a consciência de trazer seus filhos, porque é muito importante e faz a diferença”, reforçou emocionada a vó de Nicolas, Cleide da Silva.

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Como fazer o cadastramento


Adolescentes de 12 a 17 anos, com comorbidades, precisam efetuar seu cadastro prévio para poder agendar a vacina. Além disso, este processo ainda exige a comprovação das comorbidades, com anexo de laudo médico, de cada pessoa que deseja ser imunizada.

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O secretário de Saúde, Felippe Machado, enfatizou que mais de 700 adolescentes fizeram cadastro prévio mas ainda não apresentaram toda a documentação necessária. “O banco de dados está aberto e continuará. Basta que as pessoas se atentem para o fato de que precisam estar enquadradas nas comorbidades do Plano Nacional de Imunização, além de apresentar o laudo médico. As informações devem ser apresentadas corretamente para que a documentação seja aprovada, por isso todos devem estar atentos”, citou.


Os interessados podem acessar o sistema on-line da Prefeitura, que disponibiliza o formulário necessário ao cadastramento. Este documento, preenchido e assinado pelo médico, com laudo atestando as comorbidades, deve estar dentro do envelope a ser enviado a um dos quatro pontos de atendimento.


Neste processo, são consideradas como comorbidades apenas aquelas doenças ou condições listadas no Plano Nacional de Vacinação contra Covid-19, cuja relação também consta na página principal do site.

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