Informação como forma de prevenção. É com essa ideia que a Postal Saúde, Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios, vai instalar máquinas de distribuição gratuita de preservativos em São Paulo e no Distrito Federal.
A ação, em parceria com o Ministério da Saúde, tem o objetivo de mostrar aos funcionários que a forma mais eficaz de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) é com o uso da camisinha em todas as relações sexuais. No total são dez máquinas, sendo oito no Distrito Federal e duas em São Paulo. O Ministério da Saúde vai fornecer cerca de 20 mil camisinhas para a distribuição.
Sérgio Francisco da Silva, presidente da Postal Saúde, conta que a iniciativa faz parte uma série de ações de prevenção à saúde. "Temos uma grande preocupação com a saúde do nosso beneficiário. Fazemos várias ações para acompanhamento de doenças crônicas, tabagismo, alcoolismo e de doenças sexualmente transmissíveis. E surgiu a oportunidade de fazer a parceria com o Ministério da Saúde, com a distribuição de preservativos nos lugares de maior concentração de funcionários dos Correios", conta. As máquinas serão inauguradas no dia 13 de agosto em São Paulo e 25 de agosto em Brasília.
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Além da distribuição de preservativos, haverá palestras educativas com o tema "Entre beijos e carícias fica difícil interromper", ministrado pela sexóloga Maria Helena Quintella Brandão Vilela.
DST - As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são consideradas um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Em ambos os sexos, tornam o organismo mais vulnerável a outras doenças, inclusive à aids, além de terem relação com a mortalidade materna e infantil. Segundo as estimativas da Organização Mundial de Saúde sobre as infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano, mais de 900 mil pessoas são contaminadas pela sífilis e aproximadamente 700 mil por herpes genital no Brasil.
O Ministério da Saúde estima que atualmente 530 mil pessoas vivam com HIV/Aids no país. Dessas, 135 mil não sabem ou nunca fizeram o teste. O teste rápido é a principal estratégia para o acesso ao diagnóstico. Em um ano, foi registrado aumento de 30% no número de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais. Neste período, o número de novos pacientes passou de 57 mil para 74 mil. Atualmente, cerca de 404 mil pessoas usam estes medicamentos, ofertados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
(com informações do Blog da Saúde)