Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Segundo a Pfizer

Paxlovid: primeiro lote de remédio para tratar Covid chega ao Brasil

Samuel Fernandes - Folhapress
03 out 2022 às 19:50

Compartilhar notícia

- Julia Prado/MS
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O primeiro lote de Paxlovid, antiviral utilizado no tratamento da Covid-19, foi entregue ao país na última quinta-feira (29), segundo a Pfizer. A fabricante do medicamento diz que são 50 mil unidades. Outra remessa com a mesma quantidade ainda está prevista para chegar ao país.


O Paxlovid recebeu a autorização emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 30 de março deste ano. Em todo o mundo, 43 países já tiveram acesso ao medicamento, mas na América Latina somente três nações tiveram lotes entregues: Panamá, México e, agora, Brasil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O uso dele é feito por meio oral e é indicado para adultos que não se encontram sob uso de oxigenação, mas que correm o risco de evoluir para quadros graves de Covid-19.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Acesso à internet pode melhorar a saúde mental de pessoas acima de 50 anos, diz estudo

Imagem de destaque
Tratamento?

Hormonologia, sem reconhecimento de entidades médicas, se espalha nas redes e tem até congresso

Imagem de destaque
Lamentável

58 milhões de vacinas da Covid vencem no estoque federal; perda nos municípios é maior

Imagem de destaque
Alerta

Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é neste sábado


O Paxlovid é composto por dois antivirais: nirmatrelvir e ritonavir. O remédio age na redução da atividade da enzima 3LC, associada a replicação viral do Sars-CoV-2. O resultado é o controle da replicação do vírus nas células humanas.

Publicidade


Pesquisas já concluíram a eficácia do remédio. Segundo a Pfizer, um dos estudos observou que o fármaco, administrado até cinco dias após o início dos sintomas, reduz em até 89% as chances de hospitalização ou morte em pacientes com formas leves ou moderadas de Covid que tenham ao menos um fator de risco de evolução para quadros graves.


Outro exemplo foi um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde). A organização fez uma análise de dois ensaios clínicos do Paxlovid envolvendo quase 3.100 pacientes e sugeriu que o remédio reduz o risco de hospitalização em 85% dos casos.

Publicidade


Em pacientes de alto risco -aqueles com mais de 10% de chance de hospitalização-, o uso da pílula pode levar a 84 hospitalizações a menos por 1.000 pacientes.


"Essas terapêuticas não substituem a vacinação. Elas apenas nos dão outra opção de tratamento para os pacientes infectados que correm maior risco", disse Janet Diaz, líder em manejo clínico da OMS.

Publicidade


Genérico Em abril deste ano, a Pfizer anunciou que concedeu autorização a 35 farmacêuticas para produção de versões genéricas do Paxlovid. Uma delas era brasileira: a farmacêutica Nortec Química.


O problema foi que a versão genérica produzida pela empresa era destinada à exportação. O cenário fez com que a população brasileira dependesse exclusivamente das negociações do governo federal com a Pfizer, gerando ressalvas por parte de especialistas.


Até aquele momento, o governo ainda não havia finalizado a aquisição do lote que, agora, chegou ao país.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo