O Paraná confirmou o terceiro caso de Monkeypox (conhecida popularmente como varíola dos macacos). Trata-se de um homem de 29 anos, residente em Curitiba, com viagem recente para São Paulo. O Estado já havia confirmado outros dois casos nos últimos dias, sendo dois homens de 27 e 31 anos, também residentes na capital paranaense.
Há ainda, outros oito casos em investigação sendo três em Curitiba, e um em Londrina, um em Cascavel, um em Campina Grande do Sul e um em Pinhais. Os pacientes possuem histórico de viagem ou contato com caso confirmado.
Até esta sexta-feira (8), o Brasil registra 173 casos de varíola dos macacos. São 31 novas notificações, em comparação com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na quinta (7), quando o país contabilizava 142 registros.
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De acordo com a pasta, a maioria das notificações está no estado de São Paulo, com 121 registros. Rio de Janeiro aparece com 30 casos; Minas Gerais, 12; Paraná, três; Ceará registra duas notificações; Rio Grande do Sul também tem dois casos registrados; Distrito Federal, um; Rio Grande do Norte, um; e Santa Catarina, um.
A Pasta, por meio da Sala de Situação e CIEVS Nacional, segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes", disse o Ministério, em nota enviada à reportagem.
TRATAMENTO
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas (Organização Panamericana da Saúde). O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos. Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço.
De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel. (Com Folhapress)