Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Regulamentação

MPF pede liberação de uso medicinal e científico da cannabis no Brasil

Agência Estado
13 dez 2014 às 08:54
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) ajuizou ação civil contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para permitir o uso medicinal e científico da cannabis no Brasil. A ação partiu de procedimento preparatório instaurado no MPF-DF para apurar a omissão da Anvisa na regulamentação do emprego medicinal dos canabinoides, substâncias extraídas das espécies da cannabis, especialmente para o tratamento de patologias que não respondem ao tratamento feito com os medicamentos convencionais disponíveis atualmente no mercado.

"Pedimos para que o Judiciário determine à União, ao Ministério Saúde e à Anvisa algumas providências para que seja facilitada a importação de medicamentos que são à base de cannabis. E ainda que seja regulamentado o uso medicinal da planta. Isso para efeito de produção de medicamentos, de uso in natura e para que sejam realizadas pesquisas científicas sobre o assunto", afirmou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, a procuradora da República Luciana Loureiro, uma das autoras da ação, que também conta com a assinatura dos procuradores Anselmo Henrique Lopes e Ana Carolina Roman.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Nosso intuito é que a Anvisa regulamente esse uso e para isso faça reclassificação dessas substâncias para que elas não sejam mais previstas no rol de substâncias proibidas e com isso se possa fomentar a pesquisa e toda a discussão de uso terapêutico da planta", ressaltou Loureiro. Na ação, os procuradores apresentam alguns estudos realizados no exterior sobre o uso medicinal da cannabis no combate a doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson e na redução dos efeitos colaterais do tratamento do câncer.

Leia mais:

Imagem de destaque
Doença prevenível

Ministra da Saúde reforça pedido de vacinação após morte por coqueluche em Londrina

Imagem de destaque
Declaração em evento

Brasil tem capacidade para enfrentar futuras pandemias, diz ministra da Saúde

Imagem de destaque
Presença de toxina

Saúde proíbe temporariamente a comercialização de ostras e mexilhões em Guaratuba

Imagem de destaque
Não servem para diagnóstico

Ministério da Saúde orienta farmácias a realizar testes rápidos de HIV


"Não estamos tratando de uma liberação completa do uso da cannabis, mas sim para usos terapêuticos e científicos. Uma vez feita essa reclassificação das substâncias, especialmente do canabidiol e do THC, é preciso que esse processo seja modificado no sentido de não necessitar que as pessoas façam toda a comprovação de necessidade antes da autorização ser expedida. O ideal é que isso possa ser fiscalizado pela Anvisa posteriormente", considerou Luciana Loureiro.

A procuradora também avaliou a decisão do Conselho Federal de Medicina que autoriza a prescrição de canabidiol. "O fato de o Conselho ter permitido que os médicos prescrevam não necessariamente traz legalidade à questão do uso medicinal da cannabis. Isso tem que ser objeto de uma questão administrativa. Essa resolução do conselho é restrita apenas para o canabidiol, que é uma das substancias, há outras que fazem parte de medicamento que são vendidos no exterior que os médicos ainda estariam sem uma possibilidade legal de prescrever", avaliou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade