Maringá (Noroeste) registrou mais 59 casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24h, e o total é de 850. São 35 mulheres (de 14 a 74 anos), 23 homens (19 a 70 anos) e uma criança de oito meses. Os dados foram divulgados pela prefeitura do município no fim da tarde desta segunda-feira (15). Deste total, 16 estão internados - sete em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 390 em isolamento domiciliar.
Os óbitos permanecem em 11.
Há 21 adultos internados com suspeita da infecção, dos quais oito em UTI. 747 casos suspeitos seguem acompanhados pela prefeitura.
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De acordo com o boletim, "com taxa de contágio indicando estado de alerta (laranja), o município já se organiza para mitigar o nível de transmissão local com maior rigidez sobre o isolamento social. Propostas de enfrentamento, focadas na preservação da saúde e minimização de impacto econômico, foram apresentadas em reunião nesta manhã e são analisadas pela administração".
O levantamento reforça o perfil de positivados na Cidade Canção. A maioria é mulher. Faixa etária mais atingida permanece de 20 a 59 anos.
Boletim epidemiológico
O 11º boletim epidemiológico sobre coronavírus aponta que a média de isolamento em Maringá está em 40%. O tempo de duplicação de casos estava em 17 dias, diminui para 10 e, agora, a média é 14. A pesquisa leva em consideração dados até 12 de junho, quando foram registados 695 casos da doença no município. As informações são da secretaria de Saúde, UEM (Universidade Estadual de Maringá) e Unicesumar. O aumento do número de positivados reforça necessidade isolamento e prevenção, frisa a prefeitura.
De acordo com o levantamento, todas as áreas de Maringá registraram casos positivos de Covid-19, com dois pontos de concentração da doença: nas áreas centrais e no jardim Alvorada, região norte da cidade.
Mulheres correspondem a 52% dos casos, 48% homens e 81,5% dos pacientes não apresentaram doenças pré-existentes. Indivíduos entre 20 a 59 anos correspondem a 79,8% dos infectados, seguido das pessoas acima de 60 anos com 11,2%, crianças de 0 a 9 anos com 4,3% e adolescentes com 4,5% dos casos.
Observando os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, 56,12% apresentaram tosse, 37,3% febre, 30,55% falta de ar, 29,84% náusea e vômitos.
Os profissionais de saúde administrativos representam maioria entre infectados (123), seguidos de administrativos (104), desempregados (45), empresários ou comerciantes (42) e vendedores ou balconistas (41).
A taxa de letalidade é de 1,4 %.
Dos atendimentos, 52,2% foram pela rede pública e 47,7% pelo setor privado. "Isso é o resultado das estratégias em saúde para enfrentamento do Coronavírus, com adequação do Hospital Municipal, unidades de saúde e ampliação de testes", afirma o secretário de Saúde, Jair Biatto.