O boletim da dengue desta semana, divulgado nesta quarta-feira (30) pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Londrina, contabiliza mais um óbito pela doença no município. A paciente era do sexo feminino, tinha 64 anos e apresentou sintomas desde 4 de abril. Após ser internada no Hospital Evangélico de Londrina, ela veio a óbito no dia 8 do mesmo mês.
A SMS informou que a paciente residia na região norte e foi acometida pela dengue tipo 2. Ela possuía comorbidades, apresentando anemia crônica descompensada, diabetes mellitus 2 e hipertensão arterial.
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Com isso, Londrina registra quatro óbitos provocados pela dengue em 2025, e outros três seguem em análise. O número de casos notificados é 13.436, dos quais 7.414 foram descartados, 2.136 foram confirmados e 3.886 estão em andamento.
O município também acumula quatro notificações de chikungunya, das quais um caso vindo de outra localidade foi confirmado, um foi descartado e dois encontram-se em análise.
Conforme o mapa de casos, a incidência é crescente nos bairros Maria Cecília, Milton Gavetti, Novo Amparo, Ideal, Panissa e Ernani. No momento, não há regiões onde a incidência seja elevada.
Ações de combate à dengue
Visando prevenir a propagação do mosquito Aedes aegypti, principal vetor da dengue e de outras doenças como a chikungunya e a zika, a Gerência de Vigilância Ambiental da SMS continuará com suas atividades nos próximos dias.
Na quinta-feira (1º), das 7h30 às 13h30, será feita a recuperação em imóveis fechados durante atividades realizadas em bloqueios de casos nos últimos sete dias. As ações prosseguem na sexta-feira (2) de manhã, ocasião em que as equipes farão a manutenção das armadilhas ovitrampas. Já no sábado (3), a Vigilância Ambiental efetuará bloqueios nos locais onde foram notificados casos durante a semana.
O gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Nino Ribas, reforçou a importância da colaboração da população no combate ao Aedes aegypti. “Como demonstrado em diversos levantamentos, a maioria dos focos do mosquito está nas residências das pessoas. Por isso, é essencial que os cidadãos fiquem de olho e não deixem a água parada se acumular nas calhas, nos potes de alimentação de animais, em pneus ou outros objetos. O esforço de todos contribui para salvar vidas”, disse.
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