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Leituristas da Copel entram no combate ao Aedes aegypti

Agência de Notícias do Paraná
20 fev 2016 às 16:44

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Os leituristas da Copel também entraram no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus. Após o Carnaval, todos que fazem a leitura do consumo de luz em 393 municípios do Estado estão de olho em possíveis criadouros. Os funcionários registram as situações suspeitas e os relatórios com os locais com possíveis focos serão enviados semanalmente à Secretaria de Estado da Saúde. O primeiro balanço foi entregue nesta sexta-feira (19) com pouco de mais de mil ocorrências suspeitas.

Foram treinados e orientados 800 leituristas para procurar focos do mosquito e identificar os criadouros. "Quando eles localizam algum local suspeito, lançam no equipamento de leitura um código que identifica um provável criadouro do mosquito naquela unidade consumidora", explica o gerente do Departamento Comercial da Copel, Breno Castro.

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Os leituristas também podem reportar suspeita de focos em terrenos vazios ou em qualquer local, mesmo que não estejam fazendo leitura. Basta enviar mensagens de texto com as referências de localização.

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De acordo com Castro, além do trabalho dos leituristas, a Copel vai inserir mensagens de conscientização à população sobre o combate ao mosquito em mais de 4 milhões de faturas de energia elétrica. As faturas com as orientações começam a circular a partir de março. As iniciativas da Copel fazem parte da força-tarefa do Governo do Estado para evitar que a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya se alastrem pelo Paraná.

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FAXINA GERAL – Além do trabalho dos leituristas, a Copel também colabora com as "faxinas" realizadas em municípios onde há registro de casos das doenças. Em Cascavel, a Companhia contribuiu com equipamentos para ajudar na busca e limpeza de focos do mosquito. Dois caminhões abertos foram cedidos ao movimento comunitário para auxiliar no recolhimento de materiais e entulhos empregados da empresa ajudaram nessa tarefa.


Em Foz do Iguaçu, município onde o registro de casos é alto, os empregados da Copel decidiram entrar de cabeça nessa guerra. Além do trabalho de verificação em todas as instalações da empresa, os voluntários saíram pela vizinhança para buscar possíveis criadouros. Eles analisaram todos os lotes vazios em volta da Copel, recolheram muito lixo e eliminaram todos os possíveis focos, que foram exterminados.

TAREFA DE CASA – Na Copel, o combate à dengue começou dentro de casa. Desde o ano passado, os funcionários vistoriam todas as instalações da empresa periodicamente. Além dos locais visíveis, também são monitorados coberturas, calhas e outros pontos que podem acumular água e nem sempre estão à vista. Além disto, campanhas internas e palestras são promovidas para orientar os empregados sobre o problema e a importância da prevenção.


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