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Pesquisa e inovação

Incor vence prêmio por desenvolver dispositivo ventricular para crianças

Redação Bonde/ FAPESP
19 fev 2015 às 17:22

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- Reprodução
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Uma pesquisa do Instituto do Coração (Incor) que resultou no desenvolvimento de um dispositivo de assistência ventricular (DAV) para crianças com insuficiência cardíaca que estão na fila para um transplante do coração foi a vencedora do Prêmio Péter Murányi 2015 – Desenvolvimento Científico & Tecnológico.

O estudo foi coordenado por Idágene Cestari, pesquisadora responsável pelo Projeto Temático "Suporte circulatório em pacientes pediátricos: dispositivo de assistência ventricular e oxigenação extracorpórea", que tem apoio da FAPESP (leia mais sobre a pesquisa desenvolvida pelo Temático em http://agencia.fapesp.br/incor_desenvolve_dispositivos_de_assistencia_cardiaca_para_criancas/18451/)

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O prêmio é de R$ 200 mil. O trabalho, intitulado "Biodesign do Coração Artificial Pediátrico Incor", que também recebeu apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concorreu com mais de uma centena de inscritos.

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Esta é a primeira vez que uma pesquisa do Incor, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), é a vencedora. As outras duas finalistas são da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Butantan.

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"É uma sensação maravilhosa ter o reconhecimento da Fundação Péter Murányi sobre a importância desse trabalho", disse Cestari. "Nossa expectativa agora é dar continuidade à pesquisa para obtermos mais avanços."


Em sua 14ª edição, o Prêmio Péter Murányi tem como objetivo valorizar o trabalho de pesquisadores e instituições que se destaquem por descobertas inovadoras voltadas para o bem-estar social de populações em desenvolvimento.


A Comissão Técnica e Científica responsável pela seleção dos trabalhos finalistas foi liderada pelos pesquisadores Arnaldo Lopes Colombo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Carlos Alberto Labate, da Universidade de São Paulo (USP); José Fernando Perez, diretor-presidente da Recepta Biopharma; e Fernando Galembeck, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia.

"Uma das características presentes nos três projetos [finalistas] selecionados é a existência de uma rota de inovação bem clara. São pesquisas que têm um percurso definido até o mercado", afirmou Perez.


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