Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Orientação

Em dez meses, Brasil registrou 211 casos de febre Chikungunya

Redação Bonde com assessoria de imprensa
10 out 2014 às 14:18
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Ministério da Saúde adota, a partir desta semana, o critério clínico-epidemiológico para confirmação da febre Chikungunya nas localidades que registram casos autóctones (originários no país). A partir da confirmação dos primeiros casos notificados por laboratório, a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) é que os casos sejam confirmados por critérios epidemiológicos. Neste cenário, para a confirmação de um caso serão levados em conta fatores como: sintomas apresentados e a proximidade dele com pessoas que já contraíram a doença. Onde não há os primeiros casos originários de Chikungunya, a comprovação continuará sendo por meio do exame de laboratório.

A confirmação de casos suspeitos por critério clínico-epidemiológico no cenário de transmissão da Chikungunya tornar a confirmação mais rápida e eficaz. "Além da rapidez da comprovação da febre, o critério clínico-epidemiológico evita a superlotação de amostras nos laboratórios onde há transmissão sustentada, na medida em que os exames de sangue só serão realizados em casos atípicos ou óbitos", esclarece o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltando que os óbitos são raros no caso desta doença.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O tratamento para a febre Chikungunya não depende de exame. Como não existe uma terapia específica contra a doença, os sintomas são cuidados com medicação para a febre (paracetamol) e dores articulares (antiinflamatórios), além de repouso absoluto do paciente, que deve beber líquidos em abundância. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Neuro do pugilista

Doença do Maguila também pode ser causada por violência doméstica, diz médico

Imagem de destaque
Afetam o cérebro

Estudo liga Covid, herpes e outras infecções virais ao risco de demência

Imagem de destaque
Entrevistas na cracolândia

Estudo mostra falhas em tratamento tradicional contra drogas

Imagem de destaque
Medida Provisória

Governo prorroga até março de 2025 isenção de medicamentos importados


LIRAa - Como parte das ações para o combate à dengue e à febre Chikungunya, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é identificar as larvas do mosquito Aedes Albopictus e Aedes Aegypti (transmissor da dengue) nos locais onde estão os focos. "É um instrumento fundamental para orientar as ações de controle do mosquito transmissor das duas doenças, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção", explica Jarbas Barbosa. O LIRAa será divulgado na primeira quinzena de novembro.

Publicidade


Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.


Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre foram constituídas equipes, com técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. E, para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.

Publicidade


BALANÇO – Até o dia 4 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 211 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 74 confirmados por critério laboratorial e 137 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 173 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP) e 156 no município de Feira de Santana (BA).


Desde 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior) da doença, o Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus causador da Febre Chikungunya. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, na República Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.

Publicidade


PREVENÇÃO - A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores.


Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d ¿água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.

Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Opas, é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo