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Bebê morreu em Londrina

Coqueluche afeta principalmente bebês menores de um ano e sem vacinação

Reportagem Local
26 jul 2024 às 13:47

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- Sarah Chai/Pexels
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A coqueluche, também conhecida como tosse comprida ou tosse convulsa, é uma doença infecciosa aguda. Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta as vias respiratórias, que levam o oxigênio até os pulmões.


No Brasil, a coqueluche é controlada devido à vacinação em massa. Entretanto, o aumento dos casos no país e no mundo chamam a atenção para o tema. Na quinta-feira, a Sesa (secretaria de Estado da Saúde) confirmou a morte de uma bebê de seis meses em Londrina, em decorrência da doença.

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Diante desse cenário, o Hospital Pequeno Príncipe, alerta mais uma vez para a importância de manter o calendário vacinal das crianças em dia.

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Os dados nacionais de 2019 a 2024 mostram que as crianças menores de 1 ano de vida representaram mais de 52% dos casos de coqueluche. Em seguida, crianças entre 1 e 4 anos, com cerca de 22%. De 2019 a 2023, todas as 27 unidades federativas do Brasil notificaram casos da enfermidade. O Paraná foi o quarto estado com maior registro e, entre janeiro e junho de 2024, contabilizou 16 ocorrências da doença.

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Problema de saúde pública


A médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino, explica que a doença é considerada um problema de saúde pública. Isso devido à longa duração do quadro dos pacientes infectados. “Pessoas de todas as faixas etárias podem contrair a coqueluche, mas as crianças menores de 1 ano são mais suscetíveis a desenvolvê-la com graves sintomas”, aponta.

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Fases e sintomas


O contágio ocorre por meio das gotículas de saliva expelidas na tosse, espirro ou até mesmo na fala, com o contato direto da pessoa infectada com um indivíduo não vacinado. Os sintomas da coqueluche podem variar conforme a idade do paciente e a gravidade da infecção. Em geral, a enfermidade apresenta três estágios:

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- Estágio catarral: assemelha-se a um resfriado comum, com coriza, febre baixa, espirros e uma tosse leve e ocasional.


- Estágio paroxístico: caracterizado por episódios de tosse intensa e incontrolável, seguidos por um som agudo ao inspirar. Esses episódios podem ser tão severos que causam vômito, exaustão e até mesmo morte súbita em crianças menores de 1 ano.


- Estágio de convalescença: a tosse gradualmente diminui em frequência e intensidade.


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Bebê de seis meses morre com coqueluche em Londrina
A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) confirmou, nesta quinta-feira (25), a morte de um bebê de seis meses em decorrência da doença de coqueluche em Londrina.
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