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Apenas metade das vagas foram preenchidas

Começa vacinação contra Covid em crianças a partir de 6 meses em Londrina

Simoni Saris - Grupo Folha de Londrina
19 nov 2022 às 14:30
- Simoni Saris/Grupo Folha
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No primeiro dia, apenas metade das 300 vagas ofertadas foram preenchidas; imunização será descentralizada a partir da próxima semana


O dia no Centrolab (Laboratório Municipal de Análises Clínicas) foi de muita choradeira para as crianças e de alívio para os pais. A Secretaria Municipal de Saúde iniciou, neste sábado (19), a vacinação contra a Covid-19 para o público entre seis meses e dois anos e 11 meses de idade. A distribuição das doses da Pfizer Baby estava marcada para começar às 8h30, mas teve gente que chegou bem antes do horário para garantir a imunização, mostrando que a conscientização e a informação são o primeiro e principal passo para o combate à pandemia.

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A vendedora Vanessa Luzia de Oliveira trabalha no comércio, tem contato com muitas pessoas todos os dias e uma grande preocupação para ela sempre foi proteger a família do novo coronavírus. Ela e o marido agendaram a segunda dose de reforço para este sábado, o filho mais velho, de 14 anos, já recebeu três doses, mas faltava o caçula, Pietro, de dois anos e oito meses. A vez dele chegou agora e a mãe se disse aliviada por poder imunizar o pequeno, o primeiro da fila no Centrolab.

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“Eu estava esperando. Estava ansiosa pela minha quarta dose, ansiosa para imunizar logo o mais velho porque ele vai para a escola. A gente se cuida, mas eu não sei o próximo. Quando vi no jornal que tinha liberado para menores de três anos, já fiz o agendamento para o Pietro”, contou Oliveira. “A máscara e o álcool gel estão na bolsa. Graças a Deus a Covid passou longe da minha família, mas a gente tem que se cuidar e a vacina é um meio de a gente se proteger um pouco mais.”

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Gael, de dois anos e seis meses, também aguardava a sua vez de tomar a primeira dose da vacina. A mãe, a designer de sobrancelhas Karina Conceição de Alencar, havia agendado para tomar a quarta dose no mesmo dia, mas desmarcou para priorizar o filho, ainda desprotegido e frequentador de uma creche. “Em setembro, assim que abriu o cadastramento para a idade dele eu já fiz. Quando anunciaram que teria vacinação disponível hoje, resolvi aproveitar a oportunidade. Desmarquei a minha para trazer ele. A minha eu tomo depois, durante a semana.”


Alencar lembrou dos tempos mais difíceis durante a pandemia. O pai dela, antes de ser imunizado, foi contaminado, teve complicações e precisou ser intubado. Sobreviveu, mas com a vacina, acredita ela, as chances de agravamento da doença são menores. “Se as pessoas tivessem recebido a vacina antes, tinha diminuído o número de mortes no Brasil. Muitas pessoas faleceram por causa do atraso na vacinação. Eu e meu marido já temos as três doses, só faltava o Gael e não via a hora de liberar. Se acontecer alguma coisa com ele, será negligência minha porque eu sou a responsável e confio muito na vacina. Se tem disponível, vamos vacinar.”


O início da manhã de sábado foi bem movimentado no Centrolab, mas a procura está abaixo do esperado. Das cerca de oito mil crianças entre seis meses e três anos incompletos que vivem em Londrina, apenas mil foram cadastradas. E mesmo entre as cadastradas, os agendamentos foram menores do que a expectativa do município. A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou 300 vagas, mas apenas 150 foram preenchidas. “Infelizmente, a procura deste sábado ainda não está como esperávamos”, disse o secretário de Saúde, Felippe Machado.


LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA

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