A partir deste sábado (28), a máscara volta a ser um item obrigatório
na UEL (Universidade Estadual de Londrina). O reitor da instituição,
Sérgio Carvalho, baixou um ato normativo em que determina a utilização
do acessório de proteção em ambientes fechados da universidade. Já nos
locais abertos o uso é opcional, mas recomendado. O texto também destaca
a exigência da máscara para pessoas que frequentam o campus, em lugares
abertos ou fechados, com sintomas respiratórios.
A determinação não vale para setores lotados no HU (Hospital
Universitário), Hospital Veterinário e Clínica Odontológica, já que
estes espaços têm regras próprias. Em ambientes de saúde, por exemplo, o
acessório já é imposto por decreto estadual.
No ato executivo, Carvalho justifica a medida, entre outros motivos,
pelo aumento no número de casos notificados da Covid-19 na cidade e no
Paraná e o crescimento na positivação para a doença nos exames
realizados. A determinação vale até o final do semestre letivo, que vai
até a primeira quinzena de julho. Nesta semana, a Prefeitura de Londrina voltou a sugerir a máscara em locais fechados e ao livre com aglomeração de pessoas.
Leia mais:
Estudo liga Covid, herpes e outras infecções virais ao risco de demência
Estudo mostra falhas em tratamento tradicional contra drogas
Governo prorroga até março de 2025 isenção de medicamentos importados
Permissão para suicídio assistido e eutanásia avança na Europa nos últimos anos
Atualmente,
três turmas estão com aulas presenciais suspensas por conta de surtos
de Covid-19. “Temos que ter em mente que esses casos que estão
acontecendo na instituição não significam que as pessoas foram
contaminadas aqui dentro. Com a flexibilização voltaram as festas,
baladas e o vírus voltou a circular. As temperaturas baixaram, estamos
num período sazonal de aumento das doenças respiratórias. Temos um
sistema em que qualquer aluno ou funcionário com suspeita é notificado e
temos visto o aumento no número de casos”, afirmou Décio Sabbatini,
vice-reitor da UEL e coordenador do Grupo de Trabalho Coronavírus da
universidade.
Continue lendo na Folha de Londrina.