O município de Cambé não registra mortes por conta da Covid-19 há dez dias seguidos, o maior intervalo de tempo desde novembro do ano passado, quando a cidade ficou 11 dias sem óbitos causados pela infecção viral. Segundo os boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, os últimos dois falecimentos registrados em decorrência da doença na cidade foram no dia 10 de agosto.
No mês, Cambé registrou até o momento seis mortes, enquanto em julho foram 19 no mesmo período, fazendo com que a média diária de óbitos por conta da doença caísse de 0,95 para 0,3. Em relação às confirmações de casos da doença, nos 20 dias de agosto foram confirmados 355 casos, seguindo uma média diária de casos parecida com a do mês anterior.
O número de cambeenses em isolamento domiciliar infectados com o vírus também é o menor em cinco meses, somando agora 271 contra 268 em março. Por outro lado, o número de internações continua estável desde o final de julho, apresentando uma média de 14,2 internações.
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Adriane Bertan, secretária de Saúde, ressalta que a vacinação contribuiu para esse quadro, mas faz um alerta. "A vacina é apenas uma das estratégias de ação para evitar o contágio”, lebrando das medidas sanitárias, como o distanciamento social e o uso de máscaras, continuam sendo cruciais para evitar aumento de casos e de óbitos. Ainda segundo a secretária, Cambé está situada em uma região metropolitana, com uma grande circulação de pessoas de todas as partes do Paraná. "Há novas variantes em todo o estado, portanto todos devem agir em duas frentes: se vacinando com a primeira e segunda dose e mantendo todos os cuidados necessários para evitar a circulação do coronavírus”, frisa Bertan.
"Cambé não confirma óbitos há dez dias por causa da Covid-19. Isso nos traz otimismo e a certeza de que a vacinação e as medidas sanitárias são o caminho, mas sem nos descuidar desse cenário pandêmico, que é dinâmico e passível de mudanças. Começamos a enxergar um novo horizonte, ainda que um pouco distante, porém com grande esperança de dias melhores, quando vamos poder respirar mais aliviados”, finaliza Adriane Bertan.