Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Para esterilizar mosquito

Brasil analisará uso de radiação nuclear contra 'Aedes'

Agência Estado
04 fev 2016 às 11:28

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Na esperança de reduzir de forma substancial o vetor do zika vírus até os Jogos Olímpicos, o Brasil vai avaliar o uso de radiação nuclear para combater o mosquito Aedes aegypti. Um encontro será feito entre o Ministério da Saúde e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nos dias 17 e 18, em Brasília, com a meta de avaliar a implementação de um amplo projeto que esteriliza o mosquito.

Já no dia 22, também em Brasília, especialistas de todo o mundo vão se reunir para examinar a viabilidade do projeto. Na segunda-feira, 1º, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o surto de casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos em regiões com registro de zika vírus como uma emergência internacional. Uma das conclusões de especialistas é de que, com a vacina não podendo ser produzida antes de 2018, a meta hoje é um "combate agressivo ao vetor".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


E o mundo vem perdendo a batalha contra o Aedes. Tanto na OMS como no Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a percepção é de que é de que os instrumentos de desinfecção são pouco eficientes e apenas contar com uma mobilização social não está dando resultados.

Leia mais:

Imagem de destaque
Quase 9 mil atendimentos

Nova Maternidade do HU de Londrina registra 1,8 mil partos em um ano

Imagem de destaque
Da mãe para o bebê

Estudo científico confirma a transmissão vertical do vírus oropouche

Imagem de destaque
Alerta

Ministério da Saúde e Anvisa fazem campanha contra Mpox em portos e aeroportos

Imagem de destaque
Entenda

Após vaivém, Saúde recusa oferta de vacina atualizada da Covid por falta de registro da Anvisa


A nova estratégia, proposta pela AIEA, é a de reverter a expansão da população de mosquitos. O plano consiste em expor mosquitos machos à radiação nuclear, tornando-os inférteis. Uma vez de volta no meio ambiente, esses mosquitos não conseguiriam se reproduzir e a população geral teria queda.

Publicidade


A SIT (sigla em inglês para Sterile Insect Technology) já existe e consiste em colocar os vetores em contato com raios X ou Gama. A vantagem do sistema é de que milhares de mosquitos seriam controlados, sem o uso de produtos tóxicos. Mas o grande obstáculo é o volume de insetos que teriam de ser inicialmente esterilizados. Para que isso funcione, os espécimes modificados teriam de ser superiores ao número de mosquitos machos em uma população autóctone em uma proporção de 10 a 20 vezes.


Na prática, milhões de mosquitos teriam de ser expostos à radiação. A própria AIEA estima que o plano teria maiores chances de funcionar em pequenas cidades e não em metrópoles como o Rio.

Publicidade


Ainda assim, os técnicos são otimistas. "Se o Brasil soltar um enorme número de mosquitos machos nessas condições, levaria poucos meses para reduzir a população. Mas isso teria de ser combinado com outros métodos", disse o vice-diretor da AIEA, Aldo Malavasi.


Outros países


Além do Brasil, países latino-americanos como Guatemala, El Salvador e México já estão em negociações, além da Indonésia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo