Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Entenda

AstraZeneca para de fabricar e distribuir vacina contra a Covid

Folhapress
08 mai 2024 às 10:03
- Alena Shekhovtcova/Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

A farmacêutica AstraZeneca parou de fabricar a vacina contra a Covid, segundo informações divulgadas pelo jornal britânico The Telegraph e confirmadas pela Folha de S.Paulo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Desatualizadas

Saúde atrasa compra, Coronavac vence no estoque e governo Lula perde R$ 260 mi

Imagem de destaque
Entenda

Respeitar o descanso causa mudança radical, diz Tricia Hersey, a 'Bispa do Cochilo'

Imagem de destaque
Entenda

O que fazer em casos de disfunção erétil e ejaculação precoce

Imagem de destaque
Veja os dados

Brasil contabiliza mais de mil casos de Mpox, segundo o Ministério da Saúde


Publicidade

Em nota divulgada para a imprensa, a farmacêutica afirmou que foram desenvolvidas múltiplas vacinas contra variantes da doença e há um excedente de imunizantes atualizados disponíveis. Isso, segundo a empresa, levou a uma diminuição da procura pela AstraZeneca, que parou de ser fabricada e distribuída.


A farmacêutica diz ainda que vai trabalhar com os órgãos reguladores e parceiros para alinhar a conclusão dessa etapa de enfrentamento à pandemia.

Publicidade


"De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas só no primeiro ano de utilização e mais de três bilhões de doses foram distribuídas", diz a nota da empresa. "O nosso trabalho foi reconhecido pelos governos de todo o mundo e é amplamente considerado como tendo sido um componente crítico para acabar com a pandemia global".


No início do mês, a circulação de informações sobre documentos judiciais em que a farmacêutica teria reportado um efeito colateral muito raro causado pela vacina levou o Ministério da Saúde brasileiro a divulgar um comunicado sobre a segurança do imunizante.

Publicidade


Segundo o ministério, grupos e páginas antivacina espalharam conteúdos enganosos sobre o ocorrido.
O comunicado afirma que após o uso em massa da vacina da AstraZeneca foi identificado um "evento adverso muito raro, o que significa menos de um caso para cada 10 mil doses administradas, chamado conhecido como trombose com trombocitopenia." São casos incomuns de coagulação sanguínea associados a baixas contagens de plaquetas.


O fato, segundo o órgão federal, ocorreu em 2021, quando a Agência Europeia de Medicamentos concluiu que casos de coágulos sanguíneos que surgiram em vacinados pela AstraZeneca deveriam ser listados como efeitos colaterais "muito raros".

Publicidade


No ano passado, a Fiocruz, que produz a AstraZeneca no Brasil, afirmou que os efeitos adversos são extremamente raros e possivelmente associados a fatores de risco individuais.


"É muito importante entender que os eventos trombóticos e tromboembólicos associados à infecção SARS-CoV-2, observados nos pacientes com Covid-19, são muito maiores quando comparados aos eventos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização", diz o comunicado do Ministério da Saúde. "Isso significa que o risco de tromboembolismo venoso é duas a seis vezes maior em pacientes que pegaram Covid-19 do que em pessoas sem a infecção. E isso não tem nada a ver com a vacinação contra a doença".


A Fiocruz disse nesta terça-feira (7) que não tem nenhuma informação sobre a decisão da AstraZeneca de parar de fabricar a vacina.


Imagem
Cientistas criam vacina que pode proteger de vários tipos de coronavírus
Uma nova vacina desenvolvida por pesquisadores tem potencial para a proteção contra vários tipos de coronavírus, muitos ainda sequer conhecidos.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade