Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Epidemia

Após suspeita de ebola, Fiocruz mantém "normalidade de alerta"

Agência Brasil
14 out 2014 às 18:07

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vancler Rangel, disse hoje (14) que a resposta brasileira ao primeiro caso de suspeita de ebola mostrou que os órgãos envolvidos estão no caminho certo. Segundo ele, com a confirmação de que não se tratava de ebola, a Fiocruz volta à "normalidade de alerta".

"Estamos conseguindo nos manter organizados para enfrentar essa emergência e é fundamental continuar em alerta e assegurar a privacidade desse paciente [um guineense de 47 anos, que vive há pouco tempo no Paraná]", disse Rangel, em entrevista coletiva.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ele destacou que a cobertura da imprensa ajuda a esclarecer a população e a evitar pânico e insegurança. "A existência de casos suspeitos de ebola é uma possibilidade que está colocada no plano mundial, e o Brasil certamente não está fora desse cenário. A notícia [de que não era ebola] nos dá tranquilidade, mas demonstra a necessidade de mantermos o alerta."

Leia mais:

Imagem de destaque
Contínua dispersão geográfica

OMS anuncia que mpox ainda figura como emergência em saúde pública global

Imagem de destaque
Proibição

Anvisa atualiza regras sobre o uso dos 'chips da beleza'

Imagem de destaque
'efeitos adversos'

Pesquisa aponta que 29% dos brasileiros têm algum medo com relação às vacinas

Imagem de destaque
Impacto econômico de R$ 10,4 bi

Uma a cada dez mortes no Brasil pode ser atribuída ao consumo de ultraprocessados, diz Fiocruz


A vice-diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, vinculado à Fiocruz, Marília Santini, lembrou que as equipes responsáveis pelo caso passam por treinamento constante, quase diário, e que os planos de contingência podem ser adaptados a alterações no cenário.

Publicidade


"Esses planos são dinâmicos. São feitos com a situação de hoje e podem ser revistos se houver mais casos. Isso é tudo dinâmico. Amanhã, o planejado pode ser diferente, de acordo com a situação no estado e no país, de acordo com o planejado em conjunto com as secretarias estaduais e o Ministério da Saúde", explicou.


Marília e o também vice-diretor José Cerbino Neto cuidaram diretamente do paciente, que continua internado na unidade, mas sem isolamento desde a confirmação de que ele não tem ebola, feita em dois exames. O quadro clínico dele não requer mais hospitalização, e, segundo a Fiocruz, a alta só depende do planejamento logístico para levá-lo de volta ao Paraná.

Cerbino informou que a Fiocruz tem hoje dois leitos separados para casos de suspeita de ebola e cerca de 70 profissionais treinados para lidar com eventuais pacientes. Em um quadro de muitas suspeitas no país, todos os 32 leitos da unidade podem ser convertidos para o atendimento dos pacientes. De acordo com Rangel, além disso, o Ministério da Saúde está em contato com outros hospitais em caso de necessidade de mais internações.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo