Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tirzepatida

Anvisa identifica falsificação de Mounjaro; análise de produtos mostrou alto nível de impureza

Patrícia Pasquini - Folhapress
27 ago 2024 às 14:26
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) identificou um lote (220714) falsificado do medicamento Mounjaro (tirzepatida), indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. O remédio ainda não é comercializado no Brasil e não há previsão para a chegada ao mercado nacional.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
68% dos 5.570 municípios

Sete em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para pólio

Imagem de destaque
Imunização continua

Vacinação nas escolas: força-tarefa é concluída com 292,6 mil doses aplicadas no Paraná

Imagem de destaque
Para evitar novas variantes

Anvisa aprova atualização de vacina contra covid-19

Imagem de destaque
Continue a se cuidar

Paraná registra mais 262 casos de dengue e nenhum óbito

Segundo a fabricante Eli Lilly, a medicação anunciada com o nome do princípio ativo tirzepatida tinha problemas de segurança, esterilidade e eficácia. Do lote, alguns continham bactérias, altos níveis de impurezas, cores diferentes (rosa, em vez de incolor) ou uma estrutura química completamente diferente dos medicamentos aprovados pela Lilly. Em pelo menos um caso, o produto nada mais era do que álcool.

Publicidade


A farmacêutica também alerta para o anúncio de pílulas manipuladas ou outras versões orais de tirzepatida, que não tiveram a segurança e a eficácia avaliada por órgão regulador. A única administração aprovada do medicamento é por injeção subcutânea.


Como alerta à população brasileira, a Lilly publicou uma carta aberta para informar sobre os riscos graves de utilizar medicamentos falsificados e manipulados com a substância tirzepatida.

Publicidade


No documento, a Lilly afirma que a tirzepatida é a única aprovada pelas autoridades de saúde. A farmacêutica é a única fornecedora legal da molécula e não fornece qualquer ingrediente ou princípio ativo para farmácias de manipulação ou qualquer outra empresa.


O laboratório reforça quenão vende tirzepatida nas redes sociais. "Qualquer medicamento da Lilly sendo vendido por anúncio nas mídias sociais é ilegal. Esses produtos podem ser falsos ou estão sendo revendidos por indivíduos que os obtiveram por outros meios", diz trecho da carta.

Publicidade


A carta esclarece que os produtos que alegam conter tirzepatida não são inspecionados pelas autoridades regulatórias e podem ser fabricados em condições insalubres e inseguras. Além disso, podem não conter o princípio ativo, ou conter o princípio ativo incorreto, com dosagens incorretas, ou até mesmo vários medicamentos misturados, o que vai resultar em problemas graves para a saúde.


De acordo com a Lilly, já foram vistos anúncios de pílulas, comprimidos, chip, spray nasal e outras versões orais de "tirzepatida". Nenhum órgão regulador avaliou a segurança ou eficácia de qualquer administração oral ou nasal da molécula.


Quem utilizou as versões falsificadas e manipuladas do medicamento deve procurar um médico.


Imagem
Correios terão novo concurso com 3.468 vagas e salários até R$ 6.872,48; veja detalhes
Os Correios preparam para este ano um novo concurso público a ser realizado ainda neste ano, com 3.468 vagas e salários que podem chegar a R$ 6.872,48.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade