Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Uso hospitalar

Anvisa aprova uso emergencial de novo medicamento para o coronavírus

Folhapress
11 ago 2021 às 14:31
- Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (11), por unanimidade, o pedido de uso emergencial de um novo medicamento para pacientes com Covid-19, o regdanvimabe.


O medicamento da empresa Celltrion Healthcare é indicado para tratamento leve e moderado em adultos que não necessitam de suplementação do oxigênio, mas apresentam alto risco de progressão da Covid-19.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Entre os grupos de risco citados pela agência reguladora estão as pessoas com obesidade, idosos, e indivíduos acima de 55 anos que tenham doença cardiovascular ou pulmonar crônica, diabetes, doença renal ou hepática crônica e imunossupressão.

Leia mais:

Imagem de destaque
Doença prevenível

Ministra da Saúde reforça pedido de vacinação após morte por coqueluche em Londrina

Imagem de destaque
Declaração em evento

Brasil tem capacidade para enfrentar futuras pandemias, diz ministra da Saúde

Imagem de destaque
Presença de toxina

Saúde proíbe temporariamente a comercialização de ostras e mexilhões em Guaratuba

Imagem de destaque
Não servem para diagnóstico

Ministério da Saúde orienta farmácias a realizar testes rápidos de HIV


O medicamento não é recomendado para quem já está com a doença grave porque pode piorar o desfecho clínico quando usado em pacientes que necessitam de suplementação de oxigênio.

Publicidade


O uso é restrito a hospital e sob prescrição médica, não podendo ser comercializado em farmácias. Ele deve ser usado em dose única por via intravenosa e em até sete dias após os primeiros sintomas da doença.


Não existem dados sobre o uso do produto em grávidas, lactantes, pacientes com doença hepática moderada ou grave e pacientes com doença renal grave.

Publicidade


"Tendo em vista seu limitado conhecimento sobre o produto e seu uso na gestação, só deve ser considerado [o uso] se o benefício para o paciente for superior aos eventuais riscos para o feto", pontuou Meiruze Sousa Freitas, relatora do pedido de uso emergencial.


Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa, explica que o remédio usa a tecnologia de anticorpo monoclonal, prevenindo a entrada do vírus e a infecção da célula.

Publicidade


Ele explicou que os estudos clínicos mostraram redução do risco de progressão da doença em 72% dos casos, mostrando existir ganho de eficácia de sua utilização.


"Não há dados de eficácia clínica do produto contra a variante P1. Foram apresentados resultados de avaliação em animais indicando a manutenção da eficácia do produto", explicou.

Publicidade


Meiruze acrescentou que o paciente que fizer o uso do medicamento deve esperar 90 dias para receber a vacina contra a Covid-19. Ainda não há dado sobre segurança e eficácia das vacinas em pessoas que receberam os anticorpos monoclonais como parte do tratamento.


"Sabemos que os anticorpos monoclonais são abordagens farmacológicas importantes para o tratamento de pacientes de risco desenvolverem consequências grave da Covid-19. Os resultados dos ensaios clínicos mostraram a redução dos danos pulmonares e diminuição do risco de hospitalização. O que levou agências reguladoras como a FDA, EMA e Anvisa aprovar esse tipo de medicamento para uso emergencial."

Publicidade


Esse é o quarto tratamento contra a Covid aprovado pela Anvisa. O primeiro foi o Remdesivir, que obteve registro na agência em março. O remédio é indicado para pessoas hospitalizadas com quadro de pneumonia e que precisam de suporte de oxigênio, desde que não estejam em ventilação mecânica.


O outro é o Regen-cov, o qual consiste em uma associação de anticorpos monoclonais, aprovada para uso emergencial. O tratamento é uma combinação dos remédios biológicos casirivimabe e imdevimabe.

Em maio deste ano, a agência aprovou o uso emergencial do medicamento desenvolvido pela empresa Eli Lilly. O tratamento é uma combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe, que foram desenvolvidos pela farmacêutica para serem testados contra a doença.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade