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Mais autonomia

Médicos discutem uso de Inteligência Artificial para pessoas com deficiência visual

Redação Bonde com Agência Brasil
13 fev 2025 às 17:00

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Reprodução/Canva
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Bengalas inteligentes e sistemas de audiodescrição de objetos e ambientes são exemplos da aplicação da IA (inteligência artificial) no intuito de melhorar a autonomia de pessoas com deficiência visual. O tema será discutido na 8ª Convenção do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), nesta sexta-feira (14) e neste sábado (15), em São Paulo.


Na convenção, especialistas e gestores de saúde debaterão a aplicação da IA em tecnologias que auxiliam na comunicação, locomoção e acessibilidade de pessoas cegas ou com baixa visão. O encontro deve abordar ainda desafios éticos e técnicos associados ao uso dessas tecnologias, como garantir a privacidade e a imparcialidade no uso de dados dos usuários.

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De acordo com o CBO, tecnologias assistivas na oftalmologia englobam desde recursos até dispositivos, equipamentos e sistemas desenvolvidos para melhorar a independência e a qualidade de vida de pessoas com deficiência visual. Na maioria das vezes, são desenvolvidas para tarefas específicas, com funções bastante definidas para cada recurso.

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“Soluções baseadas em IA têm oferecido assistência visual a pessoas com deficiência, permitindo descrições de imagens, objetos e textos sem a necessidade de um voluntário, o que aumenta sua autonomia. Esses sistemas analisam fotos enviadas pelos usuários e fornecem descrições detalhadas, auxiliando em tarefas do dia a dia, como leitura de rótulos, identificação de objetos e reconhecimento de ambientes”, explica a entidade médica.


Combinando sensores e a conectividade com smartphones, as bengalas inteligentes, por exemplo, são capazes de detectar obstáculos e dar orientações por meio de comandos de voz, permitindo que os usuários se desloquem com mais segurança em ambientes urbanos. 

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“Nessas tecnologias, a IA auxilia na identificação de pontos de interesse e na adaptação a novos ambientes, facilitando a mobilidade”, diz o CBO.


Apesar do avanço na acessibilidade dos pacientes, o CBO destaca que o desenvolvimento e a aplicação desse tipo de ferramenta requerem atenção a desafios éticos e técnicos. “Dispositivos de audiodescrição gerados por IA podem, eventualmente, potencializar preconceitos se não forem alimentados ou moderados com uma base objetiva e imparcial”, alerta o conselho.


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