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Mais de 100 pacientes aguardam doação de medula óssea no Paraná

Redação Bonde com AEN-PR
19 set 2025 às 16:24

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Foto: Sesa
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De acordo com a última atualização disponibilizada pelo Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) nesta semana, em todo o Paraná, há 114 pacientes ativos em busca de um doador compatível. Esse número, no entanto, pode mudar diariamente, já que novos pacientes podem ser incluídos e doadores podem ser encontrados. De janeiro a julho desde ano foram realizados 157 transplantes de medula no Estado. Em 2024, foram 313.


Quando se trata de transplante de medula, a principal associação é ao câncer – a leucemia – mas o tratamento também é utilizado para outras doenças, como anemia, algumas doenças autoimunes e até alguns tipos de doenças genéticas raras.

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Como nem sempre o doador compatível será encontrado na família do paciente, para as chamadas doações de aparentados, a busca por compatibilidade ocorre por meio do Redome, o banco de dados que coordena as informações sobre os doadores cadastrados.


O cadastro para integrar o Redome no Paraná é realizado pelo Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná), rede que integra a Sesa.

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São 25 unidades de coleta distribuídas em todas as regiões, o que facilita o acesso para os novos registros de doadores. “Para muitos pacientes, a doação de medula significa a única chance de sobrevivência e, por isso, todo novo cadastro, todo novo potencial doador pode fazer a diferença”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.


"TUDO FOI FORNECIDO DE GRAÇA"

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Morador de Curitiba, Renato Pereira Linhares, de 34 anos, é um dos 590 mil paranaenses cadastrados como doadores de medula e, em julho deste ano, embarcou em uma viagem para o Rio Grande do Norte, onde doou sua medula para um paciente compatível. Ele, que já era doador regular de sangue, viu no Hemepar a informação sobre a possibilidade de cadastro para doação de medula e não perdeu tempo. “É muito simples e rápido fazer o registro no Redome. Eu fiz, mas confesso que nunca imaginei que seria compatível com outra pessoa”, comentou.


Linhares explica que todo o processo ocorre de forma bastante protocolar. “O primeiro contato do Redome me informando da possível compatibilidade aconteceu por e-mail, em dezembro de 2024, com a informação de que, se eu quisesse seguir com a doação, deveria colher nova amostra no Hemepar para contraprova”.

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A compatibilidade foi confirmada e em julho passado ele foi levado para Natal, no Rio Grande do Norte, onde passou por uma bateria de exames para verificar sua condição de saúde. “Voltei para Curitiba e duas semanas após esses exames retornei a Natal para a doação efetiva da medula”, acrescentou. Linhares fez questão de destacar que todos os exames, o procedimento e as viagens foram custeadas pelo SUS. “Tudo foi fornecido de graça”.


Para Linhares, desistir de doar nunca foi opção, nem mesmo se tivesse custos, pois desde o primeiro momento se colocou no lugar do paciente e de seus familiares. “Eu poderia estar no lugar do paciente, alguém da minha família, meus pais, esposa, filhos ou amigos poderiam ser o paciente precisando de uma medula”, observou. “Medula não é um produto, um remédio que dá para comprar, então, doar é um ato de amor. A doação pode ser a única salvação para uma pessoa, é também um ato de humanidade”, concluiu.

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CADASTRO


No Paraná, para se cadastrar como doador voluntário de medula junto ao Redome, basta procurar uma unidade do Hemepar, ter entre 18 e 35 anos, não ter doenças impeditivas, como HIV, hepatites B e C ou doenças autoimunes, e apresentar documento oficial com foto.

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São colhidos apenas 5 ml de sangue para o teste de compatibilidade. Tão importante como se disponibilizar a ser doador é manter os dados no Redome atualizados, pois é por ele que o contato com o doador é feito.

Em Londrina, o cadastro pode ser feito no HR (Hemocentro Regional) de Londrina, localizado na Rua Cláudio Donizeti Cavalliere, 156, Jardim Aruba (Zona Leste). Dúvidas podem ser sanadas pelo (43) 3371-2418.


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