Além da dificuldade para conscientizar as famílias sobre a importância de vacinar as crianças contra a Covid-19, prefeituras da Região Metropolitana de Londrina estão tendo que enfrentar outro problema: a falta de doses para continuar ou avançar na imunização do público infantil.
Em algumas localidades a campanha teve até que ser interrompida, como é o caso de Rolândia, que desde sexta-feira (13) suspendeu a aplicação de doses para meninos e meninas de três e quatro anos.
Em Londrina, o município espera pela chegada do imunizante baby da Pfizer, para crianças entre seis meses e menores de três anos, e doses da Coronavac para a faixa de cinco anos a 11 anos. “Temos cerca de 16 mil crianças nessa faixa etária”, destacou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.
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Em Ibiporã, ainda há doses para crianças, no entanto, são escassas, o que tem impossibilitado a realização de ações para atrair as famílias.
“Ainda não iniciamos a aplicação da terceira dose para crianças de cinco a 11 anos pela falta de doses. A falta do insumo básico, que é a vacina, dificulta sensibilizar as famílias, ampliar o reforço. Aguardamos o Ministério da Saúde encaminhar doses para continuar avançando”, afirmou Vanessa Cristina Luquini, diretora de Vigilância em Saúde.
A cidade já imunizou 8.078 crianças entre seis meses e 11 anos com uma dose e 2.899 com duas.
“Os estudos têm demonstrado que, apesar desta faixa etária não ser a mais atingida pela doença, têm casos graves acometendo este público. Tivemos aumento de casos recente e no começo do próximo mês iniciam as aulas. As crianças vão ter contato com outras, com pessoas idosas”, ressaltou.
A secretaria municipal de Saúde de Arapongas informou que atualmente tem trabalhado com um número baixo de doses, porém, a procura também tem sido aquém do esperado.
“Há uma perspectiva de chegada de novas doses esta semana. Atualmente, estamos com menos de 100 doses no estoque”, relatou Moacir Paludetto, responsável pela pasta.