A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina e o Hospital Evangélico assinaram um aditivo para a realização de mais 500 cirurgias eletivas. O valor do aditivo foi de R$ 1.226.729,01 e o recurso permitirá a execução de procedimentos cirúrgicos em diversas especialidades nos próximos quatro meses. A assinatura aconteceu na terça-feira (1º), no gabinete do prefeito Marcelo Belinati (PP).
Para atender os pacientes, serão feitos mutirões de cirurgias eletivas, com início previsto para este sábado (5). Belinati ressaltou que a retomada das cirurgias eletivas, feitas desde 2017, é mais uma ação da prefeitura no pós-pandemia. “O Evangélico é um grande parceiro e um hospital filantrópico da cidade de Londrina, que presta serviço para o SUS (Sistema Único de Saúde). Após várias tratativas, conseguimos avançar com este mutirão inicial que irá atender pessoas que estão em fila de espera, aguardando este momento cirúrgico. A expectativa é que a gente consiga, nos próximos dias, fazer outros mutirões, com outros hospitais, para avançarmos no tempo perdido com a pandemia”, disse.
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, explicou que serão atendidas várias especialidades de pacientes que já passaram por consultas e estão com as cirurgias indicadas pelos especialistas do ambulatório do Evangélico, como ortopedia, cirurgia geral, vascular, ginecologia e urologia. “O advento da pandemia fez com que tivéssemos que suspendê-los, em especial em 2020 e 2021. Agora, em 2022, este cenário mais tranquilo nos permite retomar estas ações que têm um impacto muito grande na população”, enfatizou.
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Atualmente, a prefeitura repassa, mensamente, ao Hospital Evangélico, R$ 3 milhões para cirurgias eletivas, de urgência e demais atendimentos hospitalares. Em Londrina, são feitas, em média, 1.260 cirurgias eletivas por mês, em sete hospitais: Evangélico, Santa Casa, Hospital de Olhos, Hospital Universitário, Hospital do Câncer, Hospital da Zona Norte e Hospital da Zona Sul. “Retomamos as cirurgias eletivas a todo vapor, pois durante a pandemia este número caiu para 600 por mês”, apontou.
Machado completou que isso, somado aos mutirões já lançados, no Hospital de Olhos, de cirurgia de cataratas, e no Instituto Londrinense de Educação de Surdos (Iles), de aparelhos auditivos, e a retomada dos outros hospitais da cidade, colocou o município, em 2022, neste cenário de mais de 1.200 cirurgias executadas por mês. “Esta média mensal, se continuada, vai superar os outros anos de mutirões”, estimou.
O superintendente do Hospital Evangélico de Londrina, Eduardo Otoni, que esteve presente no gabinete do prefeito, ressaltou que este é um grande passo para a melhoria da assistência dos pacientes de Londrina. “Nós estamos falando ao acesso a 500 cirurgias, aproximadamente, em um período de quatro meses em diversas especialidades. Reconhecemos que o volume é muito maior, mas é o que nós conseguimos alinhar com a Prefeitura”, contou.
Otoni explicou que, com a pandemia, houve um aumento no número de emergências e as cirurgias eletivas ficaram um pouco para trás. “Agora, é oportunidade de diminuirmos um pouco essa fila. Existe uma preocupação do Município neste sentido, sabemos que há uma necessidade de permanência, posteriormente ao mutirão, mas este já é um grande passo dado pela Prefeitura em conjunto com o Hospital Evangélico, através desta parceria”, afirmou.