Seu achado veio após buscas de biólogos voluntários em uma plantação. A ONG frisa que a caça de animais da Mata Atlântica configura crime ambiental que gera pena de até um ano de cadeia, triplificado caso o o caçador for profissional registrado.
O tiro abriu um buraco na lateral direita da anta, considerada o maior mamífero do Brasil e que corre risco de extinção.Mortes sequentes
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O animal é a terceira antaabatido é a terceira anta encontrada morta pela Ong MAE nos últimos 3 meses. No ritmo de mortes, estudos da Ong MAE estimam que, em 10 anos ou menos, elas deixarão de existir no território de Londrina.Antes, em outubro, uma anta morta foi localizada atropelada na PR-538.A anta é considerada como “jardineira da floresta”: é dos poucos animais capazes de comer e semear grandes árvores pelo território onde sobrevive. Sem elas, as florestas tendem a ficar menores e mais pobres, com menos variedade de espécies."Se não fizermos nada para combater a caça e os atropelamentos, chegaremos à extinção delas em Londrina muito mais rápido do que imaginávamos", denuncia Gustavo Góes, gestor ambiental da Ong.O caso está na Polícia Civil e será informado também a todos os órgãos ambientais de Londrina, promete a ONG MAE.Informações que levem à autoria do crime ambiental podem ser dadas no 181, que permite o registro de forma anônima.