Até agora Kauany Eloysa não sabe como o seu cachorro, o Skunk, fugiu de casa. A garçonete saiu para ir a um casamento e arrumou o cantinho do pet com água, comida e coberta, além de deixar o portão fechado. Mas, no dia seguinte, quando retornou ele já não estava mais lá. Assim que percebeu ausência do animal, Kauany saiu desesperada pelo bairro a sua procura.
Foi graças a publicações em grupos do Facebook e compartilhamentos nas redes sociais que o cãozinho foi resgatado. A mesma sorte que José Luiz da Silva, tutor da Pancetinha, espera ter. A cachorra também desapareceu em Londrina e até agora não foi encontrada.
“O dia que ela escapou, ela estava na casa da minha namorada, onde tem duas cachorras e dois quintais, um na frente e outro atrás. Os dois espaços são divido por uma porta de metal e, de alguma forma, a cachorra da frente conseguiu abrir. Acredito que a Panceta, por ser muito apegada a mim, tenha passado pelo vão do portão da frente e saiu para me procurar”, lamenta José.
Com cartazes espalhados pela cidade, posts em redes sociais e muitas rondas pela região em que o pet desapareceu, José Luiz espera reencontrar a companheira em breve. “A Pancetinha é simplesmente a melhor coisa que já me aconteceu. Não saber onde ela está, se está bem ou não, se está viva ou não, e ficar pensando nisso tudo é muito doloroso. Não tem um momento que saia para rua e não fique procurando ela”, lamenta.
Fundadora da ADA, Anne Moraes reforça a necessidade de divulgar o desaparecimento de um pet, seja através de cartazes ou publicações em Facebook e Instagram. “A gente indica que as pessoas façam cartazes, coloquem nas padarias, árvores, pontos de ônibus e em locais com acesso a várias pessoas para quem os animais possam ser localizados. As redes sociais são fundamentais. Existem as páginas mais conhecidas, como a página da ADA, SOS Vida Animal, Sete Vidas e outros projetos que fazem também esse trabalho de divulgação”, explica Anne.
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