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Vacinação

Raiva animal exige alerta no campo e na cidade

Redação Bonde com AEN-PR
23 set 2019 às 10:28
- Arquivo/Agência Brasil
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O Paraná é definido epidemiologicamente como área livre de raiva canina (AgV1 e AgV2). Pelos padrões da OMS (Organização Mundial da Saúde), esse status é conquistado quando não foi verificado nenhum caso de infecção autóctone de vírus da raiva canina em humanos, cães, gatos ou qualquer outra espécie animal durante os dois anos anteriores. O último caso dessa variante de raiva foi registrado em 2005.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Raiva, Tatiane Dombroski, os morcegos também estão na área urbana e representam o maior risco para infecção por raiva tanto para os animais quanto para o homem. "Por esse motivo, a Secretaria de Estado da Saúde recomenda que os tutores de cães e gatos busquem um médico veterinário e vacinem os animais todos os anos”, afirmou.

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Diante da situação epidemiológica do Estado, as normas internacionais não indicam campanha de vacinação, mas sim a realização de bloqueio vacinal em área de foco em casos de raiva canina. Dessa forma, o tutor ficará responsável pela vacinação dos seus animais de estimação.

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A raiva é uma doença endêmica na América do Sul, que pode ser transmitida pela saliva de um mamífero infectado. A morte é inevitável em praticamente todos os casos de comprovação da enfermidade. Por isso, a importância de atitudes preventivas, como a vacinação e o contato com a Unidade Local da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), no caso de animais de produção, e com a Secretaria Municipal de Saúde, no caso de outras espécies de mamíferos.

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No campo, a raiva é transmitida aos animais de produção por meio da saliva do morcego hematófago (que se alimenta de sangue), seu principal hospedeiro.


Entre os sintomas mais visíveis estão o andar cambaleante, o mugido constante, a falta de apetite e a salivação intensa até a morte, que ocorre em até 10 dias. Segundo Ricardo Vieira, coordenador da área de Vigilância e Prevenção da Raiva dos Herbívoros da Adapar, "vacinar os animais é a forma mais eficaz de prevenir essa doença viral".

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Para evitar os casos de transmissão da raiva, existem algumas orientações que a população pode seguir:


• Evitar tocar em morcegos vivos e mortos;

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• Os morcegos são animais de hábitos noturnos. Quando encontrados caídos ou voando durante o dia, podem estar doentes, com o vírus da raiva;


• O contato direto com morcegos por toques, arranhões ou mordidas é grave. Caso ocorra, a unidade de saúde mais próxima deve ser procurada;

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• Todas as espécies de morcego podem transmitir o vírus da raiva;


• É importante que tutores de cães e gatos mantenham em dia as vacinas anuais contra a raiva até mesmo em animais que não tenham acesso às ruas;

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• Não indicação de vacinação prévia para os humanos, exceto por profissionais que trabalham na área e com o manejo de animais.


Além das orientações de prevenção, é importante que a população saiba como agir caso seja ferida por qualquer mamífero, com o objetivo da não transmissão da raiva:

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• Lave o ferido imediatamente com água corrente e sabão;


• Procure uma unidade de saúde imediatamente;

• Quando indicado, faça o tratamento corretamente e não falta às vacinações.


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