Quando Ranger foi comprado, sua dona, Shelby Mayo pensava que o filhote era menor que os irmãos por conta de uma infeccção. Shleby acreditava que, após o tratamento adequado da condição, o tamanho de Ranger iria se normalizar. Entretanto, com o passar das semanas e com o tratamento concluído, a dona do filhote notou que ele continuava menor do que o normal para sua idade. Com isso, a dona começou sua investigação.
O filhote foi levado ao veterinário e, em um primeiro momento, os médicos diagnosticaram Ranger com uma doença causada por um parasita. Depois do tratamento para essa condição, ele voltou ao consultório e, dessa vez, houve suspeita de que o filhote estava com uma infecção. Depois de muita preocupação e idas a vários profissionais, os veterinários descobriram o que estava por trás do tamanho de Ranger: o cãozinho tem nanismo, ou seja, é anão.
Em entrevista à agência South West News Service, a dona do cãozinho contou que Ranger permaneceu pequeno por um longo período de tempo e, por isso, os veterinários começaram a desconfiar que ele tinha nanismo hipofisário, uma condição rara em cachorros. A condição genética tem caráter recessivo e, por isso, o filhote pode ser anão mesmo que os pais não sejam.
A alteração no DNA de Ranger causa uma deficiência na produção dos hormônios do crescimento e, assim, os órgãos, os músculos e os ossos do filhote não desenvolvem como deveriam. Com isso, o pastor alemão vai ficar assim para sempre: pequeninho e com aparência de filhote.
Apesar de ser fofo e adorável, a condição rara traz alguns prejuízos para o filhote. Segundo pesquisadores da Universidade de Utrecht, na Holanda, o nanismo hipofisário pode causar problemas de saúde e de comportamento em pastores alemães. Shelby contou que após a descoberta da condição, Ranger foi castrado e, após a cirurgia, passou a apresentar problemas, como emagrecimento, perda de apetite e de pelos.
Atualmente, Ranger tem dois anos e ainda parece um filhote. Por sua aparência fofa e carisma, sua dona criou um perfil na rede social Instagram para compartilhar suas fotos. Até o momento de publicação dessa matéria, o pastor alemão já contava com mais de 113 mil seguidores e suas postagens ultrapassavam 10 mil curtidas.
Mesmo com toda a fofura, o nanismo de Ranger deve ser tratado continuamente por meio de reposições hormonais. Os pesquisadores de Utrecht afirmam ainda que a condição diminui a expectativa de vida do animal, que deve chegar somente a cinco anos. Entretanto, sua dona Shelby prefere não pensar nisso e quer focar em proporcionar ao pastor alemão uma vida saudável e feliz enquanto for possível.