Em frente às câmeras, Junior Borja diverte - e se diverte - como ninguém. Apaixonado pelo que faz, ele arranca risos de qualquer pessoa que rola o feed em busca de vídeos fofos de cachorros. Nascido e criado em terras iguaçuenses, sempre teve a tesoura e o secador como amigos. Aos 29 anos, ele tem muita história para contar: algumas são boas; e outras nem tão boas assim. Aqueles altos e baixos que deixam a vida mais viva.
Aos 12 anos, Borja lembra de ajudar a mãe no salão de beleza que funcionava dentro de casa. “Eu acordava cedo com barulho do secador e com cliente dentro de casa”. Uma cena que se repetia todos os dias. Mas então ele deixou de ser apenas mais um espectador para ajudar a mãe no trabalho: primeiro segurando um pote de tinta ou de pó descolorante; depois, a colorir e descolorir cabelos, a fazer escova e penteados mais complexos. O talento com as mãos veio da infância, quando a avó o ensinava a trançar fios de crochê e de tricô.
Mas quem disse que uma fruta não pode cair longe do pé? Traçando caminhos que surpreendem até os mais céticos, ele afirma que não era aquilo que queria. “O ambiente não tinha muito a ver comigo, mas eu gostava do procedimento, do fazer”. No auge dos 16 anos, quando tudo parece perdido, enrolado e difícil de compreender, ele começou a se interessar por marketing, por vídeos, cinema e música. “Eu acho que sempre tive essa veia artística”.
Mas os sonhos nem sempre estão a um passo de distância, o que o obrigou a trabalhar como servente de pedreiro e fazendo calhas.
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