No dia 9 de junho é celebrado o Dia Nacional de Imunização, uma data criada para reforçar a importância das vacinas para a prevenção de doenças, tanto para o indivíduo como para a saúde coletiva. E isso não se aplica apenas para os seres humanos. Os animais também precisam estar com a vacinação em dia, para garantir que o organismo esteja preparado para se defender contra doenças que podem levar o pet, inclusive, ao óbito.
A médica-veterinária e diretora do Hospital Veterinário Batel, Raquel Sillas, ressalta que a imunização em dia também garante ao animal de estimação uma qualidade de vida maior. “As vacinas causam uma resposta imunológica mais efetiva no corpo do animal, possibilitando assim que mesmo em caso de contaminações, a doença desenvolva na maior parte dos casos um quadro leve, sem deixar sequelas ou prejudica o bem-estar do pet”, destaca.
O Brasil é hoje o terceiro maior país em população total de animais de estimação do mundo. São quase 150 milhões de pets espalhados pelas cidades brasileiras, de acordo com o Instituto Pet Brasil. “Essa população expressiva de pets vivendo em ambientes urbanos e interagindo a todo momento com outros animais destaca ainda mais a importância da vacina, pois o contágio de doenças hoje em dia é muito mais suscetível do que antigamente”, destaca Raquel.
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No caso dos cães, a principais doenças prevenidas pela vacinação são: Raiva, Cinomose, Parvovirose, Coronavírus, Leishmaniose, Leptospirose, Adenovírus, Parainfluenza, Giardia e Gripe. Já no caso dos gatos, Raiva, Rinotraqueíte, Calicivirose, Clamidiose e Leucemia. “No caso de filhotes, é muito importante aplicar as primeiras vacinas e os reforços previstos antes de começar a sair para passear, pois nessa idade os animais estão muito suscetíveis a desenvolver quadros graves de doenças que podem levar a óbito”, alerta a médica-veterinária do HVB.
Segundo ela, após a aplicação é normal que o animal apresente algumas reações como Febre, dor no local, apatia e nódulo (bolinha) onde foi aplicada a vacina. Já as reações mais severas e raras podem causar vômito, diarreia, tosse, inchaço do rosto e aumento do nódulo no local da aplicação. “É importante mencionar também que caso o animal apresente esses sintomas graves por mais de um dia após a vacinação, o tutor deve levá-lo ao veterinário para avaliar o que está acontecendo”, alerta Raquel, ponderando que casos assim são raríssimos.