Restaurantes, shoppings e lojas em vários cantos do país já permitem a circulação e permanência dos bichanos. Já passou do tempo em que os condomínios não aceitavam os pets. Os animais já deixaram de ser bichos e passaram a ser membros da família. Por isso, os condomínios e a vizinhança deve se acostumar porque os bichanos vieram para ficar.
O Brasil é uma das maiores populações de bichos de estimação no mundo. Por isso, os bichanos saíram das áreas externas, ganharam o interior das casas e apartamentos e a posição de membros da família.
Pensando no bem-estar dos pets, cada vez mais os condomínios são planejados com áreas exclusivas para eles deitarem e rolarem – literalmente. Alguns condomínios e construtoras desenvolveram um pet place para que os bichinhos se divirtam, mantenham contato com a natureza e tenham mais liberdade para aproveitar. "Aderimos a um espaço de relaxamento e diversão para todos. Pensamos em criar oportunidades de momentos especiais de convívio em família e os pets já fazem parte dela", explica o diretor de incorporação da Thá, Marcelo Thá.
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Marcelo comenta que os espaços exclusivos também são pensados na convivência em comunidade. "É natural que crianças e adultos tenham receio do contato com os pets e isso pode gerar algum tipo de conflito. Os espaços exclusivos contribuem também para a melhoria da convivência nos condomínios. "
Outro fator importante citado pelo diretor é a questão da segurança. "Com um espaço planejado para o bem-estar do pet dentro do condomínio, o morador pode passear com ele sem deixar a segurança do edifício. Para quem tem filhos é a oportunidade de fortalecer a convivência entre as crianças e os pequenos animais", completa.
Para compreender a importância dos animais nas vidas das pessoas, o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) realizaram uma pesquisa com internautas para entender o relacionamento entre os tutores e seus pets. Entre os números divulgados um em especial chama a atenção: 61% dos tutores que moram nas capitais consideram seus pets como um membro da família.
A pesquisa aponta ainda que os responsáveis pelos bichos de estimação não veem seus animais como uma fonte de gastos ou como mais uma responsabilidade no cotidiano: apenas 8% dos entrevistados associam seus bichos de estimação a gastos financeiros e somente 2% acreditam que os bichanos são sinônimo de problemas ou dores de cabeça.
O Brasil conta com uma das maiores populações de animais de estimação – que vão bem além dos cães e gatos. A última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que há cerca de 132 milhões de animais estimação no Brasil, sendo mais de 52 milhões de cães, 38 milhões de aves, 22 milhões de felinos e 18 milhões de peixes.