A vacinação de cães e gatos é a forma mais eficaz de prevenir as principais doenças infecciosas, como a cinomose em cães e a rinotraqueíte em gatos. E, ainda, é uma ferramenta importante para evitar as chamadas zoonoses, que são doenças como a raiva e a leptospirose - que podem ser transmitidas dos animais para os humanos.
A especialista da Nutrire, a veterinária Luana Sartori, explica sobre as principais vacinas e a importância de cada uma delas. "É através do protocolo completo de vacinação que o pet adquira imunidade para que, caso entre em contato com essas doenças, seu organismo possa se defender e bloqueá-las, diz.
No protocolo de vacinas de gatos filhotes, geralmente, são usadas duas doses da vacina polivalente (tríplice, quádrupla ou quíntupla), com início aos 60 dias de idade e com intervalo de 21 dias. "Ainda nesse protocolo, incluímos a vacina contra a raiva, que deve ser feita junto com a última dose da polivalente ou até os 6 meses de idade", completa Dra. Sartori.
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Já nos cães filhotes, esse esquema de vacinas é um pouco diferente, nestes são indicadas três doses da polivalente (V7, V8, V10 e V11), iniciando aos 45 dias de vida e, também, com intervalos de 21 dias. "Nos cães incluímos ainda a vacina da raiva com a última dose ou até os 6 meses. Além disso, para os cães existem as vacinas contra traqueobronqueíte infecciosa, mais conhecida como "tosse dos canis" e giardíase canina, que são indicadas duas doses, associadas a segunda e terceira dose da polivalente", explica
É importante lembrar que a proteção vacinal dos animais não acaba por aí, os cães e gatos adultos necessitam de doses anuais de reforço das vacinas polivalentes e da raiva, para assim mantê-los imunes durante toda a vida. Também é interessante saber que os protocolos
de vacina podem variar, conforme as necessidades específicas e também aos diferentes laboratórios. E não esqueçam, estes procedimentos devem ser realizados somente pelo médico veterinário.