O tempo voa e, de repente, o pelinho grisalho indica que o cachorro está envelhecendo. Conforme o porte, cães podem ser considerados idosos a partir dos sete anos. Por isso, o tutor deve ficar atendo às especificidades de cada raça para oferecer qualidade de vida ao seu peludo velhinho.
Segundo o veterinário Daniel Cooper, do plano de atendimento veterinário domiciliar My Pet, mudanças na pelagem e nas almofadinhas das patas são os principais indícios de que o cão envelheceu.
"Quando a pelagem começa a ficar grisalha, é certo que o cachorro já está perto de atingir a velhice. As almofadinhas das patas também podem começar a ficar mais grossas, além de o cão passar a apresentar problemas recorrentes nos dentes, perda auditiva e de visão", diz.
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O tutor deve observar o comportamento do animal, que pode sofrer com problemas dentários ou com dificuldade de locomoção.
De acordo com o veterinário, alguns cuidados ajudam a manter a qualidade de vida do animal idoso. "Cuidar dos dentes dele geralmente está entre as primeiras recomendações médicas. Estar atento a sintomas como dificuldade em se locomover, apatia e atividade reduzida podem ajudar a detectar doenças articulares como a osteoartrite", afirma Daniel.
Oferecer comidinhas pastosas, deixar mais de uma opção de caminha ou casinha pela casa e espalhar potes de água em locais estratégicos ajudam o idosinho a se alimentar, descansar e se hidratar.
Nessa fase da vida, o pet pode sofrer de distúrbio cognitivo. Entre os sintomas estão fazer xixi fora dos locais onde estava acostumado, se mostrar desorientado, ter perda de apetite e irritabilidade. Essa é uma condição sem cura, mas o acompanhamento veterinário adequado evita a progressão da doença e permite o bem-estar do animal.
Com o avanço da medicina veterinária, animais também podem ter um velhice tranquila. Mas, para isso, consultas periódicas ao veterinário e o diagnóstico precoce de doenças são fundamentais.